24 ABR 2024 | ATUALIZADO 00:04
MOSSORÓ
Da redação
25/01/2016 14:27
Atualizado
12/12/2018 18:01

Chuva do final de semana passa de 80 mm em Mossoró, aponta Emparn

Essa é a maior chuva registrada na cidade em 2016. De 1º de janeiro até esta segunda-feira (25), choveu em Mossoró 130 milímetros, de acordo com a Emparn.
Ismael Sousa

Choveu forte em grande parte do Rio Grande do Norte da manhã da sexta-feira (22) até a manhã de hoje (25), de acordo com o último boletim pluviométrico da Gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN).

Na área urbana de Mossoró choveu 86,4mm, segundo boletim divulgado pela Emparn. Essa é a maior chuva registrada na cidade no ano de 2016. Um pluviômetro instalado na rua Nilo Peçanha, na zona Norte, chegou a registrar 98,67 mm em 96 horas. Até esta segunda-feira, choveu na cidade 130 mm.

A Defesa Civil de Mossoró informou que não houve registros de desabamentos relacionados à chuva, na cidade. “Não recebemos nenhum chamado, porém, colocamos as equipes em alerta durante todo o final de semana. Nesta terça-feira, estaremos inspecionando algumas áreas de risco”, informa o coordenador do órgão, Carlos Paiva.

A maior chuva registrada no RN foi em Riacho da Cruz, no Oeste, com 114,6 milímetros (mm), seguida de Areia Branca, com 112,0mm e Caraúbas, 92,0mm. Também houve registro de chuva forte em Tibau 86,2mm; Apodi, 84,7mm; Grossos, 83,1mm; Itajá, 80,0mm e Jucurutu, 78,5mm. Choveu ainda em Severiano Melo, Umarizal, Olho D’agua dos Borges, São Francisco do Oeste, entre outros municípios.

Previsão

O gerente de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Bristot, retornou de Fortaleza onde participou da primeira reunião de análise climática de 2016, com os meteorologistas de todo o Nordeste. A próxima reunião será realizada na sede da EMPARN, em Parnamirim, na segunda quinzena de fevereiro.

A previsão dos meteorologistas indica que a probabilidade de chuvas para a categoria abaixo da média é de 65%, o que pode configurar o quinto ano consecutivo de seca no semiárido nordestino. Para Gilmar Bristot, “não é muito aconselhável” se fazer uma análise do tipo probabilística, “porque existem várias formas de interpretações de modelos climáticos em relação a previsão de inverno”.

O relatório divulgado na Funceme, em Fortaleza, ao analisar os campos atmosféricos e oceânicos de grande escala (vento em superfície e em altitude, pressão ao nível do mar, temperatura da superfície marítima, entre outros), mostra que a probabilidade de chuvas acima da média é de 10% e, em torno da média, de 25%.

No Rio Grande do Norte a temporada de chuvas acontece nos meses de abril e maio. Segundo Gilmar Bristot, é justamente na segunda metade da quadra chuvosa no Estado que o fenômeno El Niño começa a perder força, contribuindo para o resfriamento do Oceano Pacífico, aumentando assim a possibilidade de chuvas.



Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário