Após a soltura do comerciante Francisco de Assis Júnior, de 38 anos, suspeito de ser o mentor da chacina de Itajá no ano passado, a polícia informa que trabalha agora para identificar, localizar e prender os verdadeiros suspeitos do crime.
Francisco de Assis contou à emissora InterTV Cabugi que quer justiça. Ele diz que a própria irmã, que procurou a polícia para denunciá-lo, deve responder pelo falso testemunho.
“Para provar que eu não tenho nada a ver, minha esposa vendeu a casa. Vergonha”, contou.
Dos quatro assassinos, somente o Isaac Mendonça de Lucena, de 30 anos, foi preso e indiciado pela chacina, que vitimou cinco mulheres dentro de um prostíbulo na região do Vale do Açu.
“Ele matou por causa de uma série de fatores. Teve a traição de uma das vítimas, teve um assalto que ele praticou ao estabelecimento dias antes das mortes. Foi um crime passional e teve muitos motivos”, informou o delegado Carlos Brandão, de Assu, ao MOSSORÓ HOJE. Ele é um dos três delegados designados para investigar o caso.
Questionado sobre o possível envolvimento do comerciante, que culminou na sua prisão preventiva por 30 dias, Brandão destaca: “não foi comprovado nenhuma ligação dele com o crime. As investigações continuam e só acabam quando todos os suspeitos forem identificados”.
Agora, nem a polícia, nem a família sabem o paradeiro da mulher, que pode responder judicialmente pelo que fez.
Leia também: