Até o momento, três candidaturas prometem disputar a reitoria da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). A consulta prévia que vai indicar a preferência da comunidade acadêmica para ocupar a cadeira de reitor/a da instituição vai acontecer no próximo dia 13 de abril.
Até lá, as três pré-candidaturas que estão postas terão um mês para realização da campanha eleitoral prevista para o período de 13 de março a 12 de abril.
As solicitações de inscrições ao cargo de reitor/a vão acontecer nos dias 29 de fevereiro e 1º de março. A partir da inscrição das chapas, os concorrentes se afastam de suas atividades acadêmicas para se dedicarem, exclusivamente, à campanha eleitoral.
O professor Alan Martins preside a Comissão Eleitoral. A campanha de corpo a corpo terá início após a homologação das candidaturas pela Comissão Eleitoral.
São pré-candidatos os professores José de Arimatea de Matos, que disputa a reeleição; o vice-reitor, o professor Francisco Odolberto, hoje fazendo oposição ao reitor, e a professora Ludimilla Oliveira, chefe do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais – DACS. Arimateia está na reitoria da Ufersa desde agosto de 2012.
A professora Ludimilla Oliveira é a primeira mulher a disputar o cargo de dirigente da Esam/Ufersa nos 49 anos de existência da instituição. Outro detalhe da pré-candidata é que ela é natural de Mossoró. A campanha da professora Ludimilla será coordenada pelo professor Ricardo Leite, da Engenharia Química.
Das três pré-candidaturas postas, apenas o vice-reitor, professor Francisco Odolberto, ainda não anunciou o nome do vice que irá compor a chapa.
A professora Ludimilla Oliveira terá como vice o professor Rui Sales, do Departamento de Ciências Vegetais, e o vice na chapa do atual reitor é o professor José Domingues, do Departamento de Ciências Animais.
A consulta prévia vai acontecer simultaneamente nos quatro campi da Ufersa – Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros, e pela primeira vez terá o voto paritário com os três segmentos da Universidade – professores, técnicos administrativos e estudantes – tendo o mesmo peso, ou seja, 33,3%.
Nas eleições anteriores, o voto dos professores equivaleria a 70% e os outros 30% seriam divididos entre servidores (15%) e estudantes (15%).