O delegado Antônio Teixeira Júnior, titular da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), confirmou ao portal MOSSORÓ HOJE que os 325 quilos de cocaína apreendidos na noite do último sábado (20), em Mossoró, estariam prontos para o mercado.
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Ele afirmou que a análise do laudo toxicológico realizado pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP) confirmou que o material apreendido apresentava resultado positivo para o alcaloide cocaína, ou seja, o produto final e pronto para ser comercializado.
“Os exames feitos no pó, tanto nos sacos quanto nos tabletes, apresentavam resultado para alcaloide, que é a denominação para cocaína com a mistura, inclusive, pronta para ser comercializada”, disse o delegado.
Com a confirmação do resultado final da droga, o delegado acredita que o valor de mercado dela seria superior ao valor que foi divulgado anteriormente, onde os agentes estimavam algo em torno de R$ 10 milhões de reais.
Teixeira Júnior também informou que a cocaína já estaria sendo preparada para ser prensada em tabletes para ser distribuída e, posteriormente, ela seria separada por papelotes durante a revenda.
“Com esse laudo, tivemos a certeza de que ela estaria pronta para ser lançada no mercado aqui em Mossoró. O que faltava apenas era ser prensada e revendida em tijolos de 1kg. Depois desse processo, os traficantes menores iriam fracioná-la em papelotes”, acrescentou Teixeira.
O entorpecente estava escondido em uma residência simples no bairro Sumaré, região Leste de Mossoró. Precisamente ao todo, foram apreendidos 2,5kg de crack, e 323kg de cocaína pura e pouco mais de 100 gramas de maconha.
O delegado não informou a origem da droga, alegando sigilo investigativo. Entretanto, MOSSORÓ HOJE obteve informações que os entorpecentes têm origem colombiana.
O delegado destacou que esta foi a maior apreensão de cocaína pura da história em Rio Grande do Norte que se tem conhecimento, e há perspectivas de novas apreensões e prisões em breve.
"Realmente o dono dessa droga era um traficante grande. Pela quantidade, no Rio Grande do Norte, desconheço uma maior apreensão de cocaína como essa", disse.