31 OUT 2024 | ATUALIZADO 19:03
POLÍTICA
Da redação
09/03/2016 06:03
Atualizado
12/12/2018 09:50

Justiça determina que ex-presidente da Câmara de Apodi continue preso

João Evangelista está preso desde 26 de janeiro, por suspeita de utilizar recursos da Câmara Municipal para pagamento de despesas particulares de combustíveis. Pedido de Habeas Corpus feito pelo advogado do vereador no último dia 04 de março.
Josemário Alves / MH

Por unanimidade de votos, o ex-presidente da Câmara Municipal de Apodi, João Evangelista de Menezes Filho, deverá permanecer preso por tempo indeterminado. Isto por que a Justiça negou, nesta terça-feira (08), o pedido de Habeas Corpus feito pelo advogado do vereador no último dia 04 de março.

A defesa alegou que os outros supostos envolvidos foram liberados após o curso de uma Ação de Improbidade Administrativa e que, por isso, não entendia a manutenção da prisão preventiva do ex-presidente da Casa legislativa, já que foi afastado de suas funções.

Contudo, os desembargadores não concordaram.

João Evangelista está preso desde 26 de janeiro, quando foi deflagrada a operação Apóstolo pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte. Segundo as investigações, o ex-presidente da Câmara utilizou de recursos da Câmara Municipal para pagamento de despesas particulares de combustíveis.

O vereador ainda é acusado de atrapalhar as investigações do Ministério Público.

De acordo com o Tribunal de Justiça houve a prática dos crimes de peculato, extravio de documentos públicos, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, associação criminosa, denunciação caluniosa, usurpação de função pública e falso testemunho, cujo somatório das penas pode chegar a até 47 anos de prisão.

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