20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
ESTADO
Da redação
13/04/2016 12:26
Atualizado
14/12/2018 09:33

RN investiga 295 casos de microcefalia associados ao Zika

Novo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta (13) aponta 414 casos notificados desde o ano passado, sendo 85 confirmados
Reprodução

A Secretaria do Estado de Saúde Publica (SESAP) está investigando 295 casos de microcefalia supostamente associadas ao Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Desde 2015, o RN tem 414 casos notificados desse gênero, 85 foram confirmados.

De acordo com o boletim divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), dos 414 casos suspeitos de microcefalia relacionados às infecções congênitas, 314 são de nascimentos ocorridos em 2015 e 86 são de nascimentos ocorridos até a semana epidemiológica nº 14, encerrada em 9 de abril de 2016 (quatro foram de 2014 e os demais foram abortos e pré-natal).

Os casos notificados estão distribuídos em 81 municípios do estado.

Do total, 295 estão sob investigação, 85 foram confirmados e 34 foram descartados (descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos).

Dos casos notificados, 3,7% evoluíram para óbito após o parto ou durante a gestação (abortamento espontâneo ou natimorto), o que corresponde a 15 óbitos, sendo 9 confirmados e 6 ainda em investigação.  

Dos 9 óbitos confirmados, 5 apresentaram resultado de exame de imagem com presença de alterações típicas indicativas de infecção congênita, e 4 foram confirmados por critério clínico-laboratorial com identificação do vírus Zika.

Em número de casos notificados desde o ano passado, o RN está em quinto lugar, atrás dos estados de Pernambuco (1.849), Bahia (1.014), Paraíba (857), e o Ceará (451).

O Ministério da Saúde confirmou 1.113 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.

Os casos ocorreram em 416 municípios, sendo a maioria na região Nordeste. Outros 3.836 permanecem em investigação e 2.066 foram descartados.

O MS orienta as gestantes a adotar medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição aos mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

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