09 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:30
ESTADO
Da redação
28/04/2016 07:02
Atualizado
12/12/2018 11:21

Preconceito dificulta adoção de crianças negras e pré-adolescentes

Rio Grande do Norte possui 28 crianças e adolescentes registrados no Cadastro Nacional de Adoção. A maioria delas se encaixa em perfis pouco procurados.
Divulgação / CNJ

O Rio Grande do Norte possui 28 crianças e adolescentes registrados no Cadastro Nacional de Adoção. Os dados são da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ/RN) do Tribunal do Justiça (TJRN).

“A maioria das crianças disponíveis atualmente se encaixa em perfis pouco procurados, geralmente são aquelas mais velhas ou que possuem irmãos ou alguma deficiência ou são pardas e negras”, explica o assessor da CEIJ, João Francisco de Souza.

Devido a esse preconceito, o Poder Judiciário junto com o Projeto Acalanto e a Corregedoria deve realizar campanhas para o incentivo dessa adoção. Em maio, por exemplo, o tema será abordado na 2ª Semana Estadual da Adoção que acontece em Natal e em de Mossoró, nos dias 21 e 25.

João Francisco conta que está previsto para julho de 2016, o lançamento de um documentário sobre essas “crianças invisíveis” que deve desmistificar os preconceitos acerca desse grupo.

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