21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
MOSSORÓ
Cezar Alves
10/05/2016 07:31
Atualizado
13/12/2018 10:41

Anestesiologistas param no Hospital da Mulher em Mossoró

Alegam atrasos de 4 meses nos repasses da SESAP. Governo do Estado reconhece o atraso e diz que paga um mês ainda hoje; Medida superlota Hospital Maternidade Almeida Castro
Cezar Alves

A cooperativa de anestesiologistas que presta serviços no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró, parou de trabalhar nesta segunda-feira, 9, alegando quatro meses sem receber repasses da Secretaria Estadual de Saúde Pública.

O Governo do Estado, através da Assessoria de Comunicação, confirmou o débito e informou que ainda hoje faz a transferência do valor devido referente ao mês de janeiro para a cooperativa.

O valor mensal do repasse é de R$ 117.800,00. Quanto aos meses de fevereiro, março e abril, a Sesap informou que já está abrindo o procedimento para quitar os meses de fevereiro e março. Explica que a arrecadação no estado caiu mais de R$ 200 milhões.

Com a greve dos anestesiologistas, os partos de alto risco, que é de responsabilidade do Governo do Estado, através do Hospital da Mulher Maria Parteira, estão sendo encaminhados para o Hospital Maternidade Almeida Castro, que já está superlotado.

A coordenadora-geral da Junta de Intervenção no Hospital Maternidade Almeida Castro, Larizza Queiroz, se mostrou muito preocupada com o quadro. “Trabalhamos para restaurar os serviços e prestar estes serviços com precisão, mas assim não tem como”, lamenta.

Por mês, o Hospital Maternidade Almeida Castro faz média de 500 partos, tanto de alto risco como de baixo e médio risco. Já o Hospital da Mulher atende média de 100 partos/mês, maioria de alto risco. As duas maternidades atendem toda a região Oeste do RN.

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