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POLÍCIA
Cezar Alves
19/05/2016 10:00
Atualizado
05/12/2018 00:27

Jovem que matou devido a um celular fubica pega 12 anos de prisão

Luiz Emanoel e um menor (já morto em confronto com a policia) mataram Emanoel Françoaldo no dia 5 de janeiro de 2015 no assentamento Jurema, entre as cidades de Tibau e Mossoró
Cezar Alves

O jovem Luiz Emanuel de Lima Figueiredo, de 19 anos, pegou 12 anos de prisão, por ter matado Emanoel Françoaldo Santos de Sousa, no dia 5 de janeiro de 2015, no assentamento Jurema, entre Mossoró e Tibau, segundo o promotor Armando Lúcio Ribeiro durante denúncia no plenário do Tribunal do Júri Popular, devido a um celular “fubica”.

Veja a denúncia do Ministério Público.

Promotor diz que réu matou adolescente devido a um celular "fubica".

Os trabalhos do Tribunal do Júri Popular terminaram por volta de meio-dia desta quinta-feira, 19. O promotor Armando Lúcio Ribeiro pediu a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado e também por usar um menor para matar o desafeto.

No caso de ter sido acolhido esta tese do MP, o réu pegaria de 12 a 30 anos de prisão.

Já a defensora pública Fernanda Grayce de Sousa Fernandes defendeu tese de homicídio simples. Explicando que no caso além do problema do celular, já havia outro problema entre os dois. Eles eram inimigos, devido a uma namorada. Neste caso, segundo a defensora pública, a Justiça determina que o crime seja considerado simples.

Concluídos os debates, o Conselho de Sentença foi convocado pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros a Sala Secreta. Os sete conselheiros decidiram por absolver o réu por ter usado o menor para matar a vítima. Este menor morreu há pouco tempo em confronto com a polícia. E decidiu por condenar o réu por homicídio qualificado.

Diante da decisão do Conselho de Sentença, juiz Vagnos Kelly aplicou a pena base de 16 anos de prisão, porém reduziu 4 anos pelo fato do réu ter confessado o crime e também pelo fato dele ter menos de 21 anos quando da ocorrência no início de 2015. Como o réu tem vários outros processos e está preso, não poderá recorrer em liberdade.

O promotor Armando Lúcio, em vídeo, fala sobre a motivação dos crimes.

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