29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
SAÚDE
Josemário Alves
25/02/2015 09:36
Atualizado
13/12/2018 05:03

Operários do Perímetro Irrigado sofrem atraso salarial e demissão em massa

O sindicato dos operários não sabe se a demissão tem relação com a greve ou com o início do período chuvoso, onde a empresa pretende reduzir o ritmo da obra.
Josemário Alves

Preste a completar dois meses de salário atrasado, pelo menos 200 homens que trabalhavam nas obras do Perímetro Irrigado da Chapada do Apodi foram demitidos da EIT Engenharia na última segunda-feira (23). Os motivos ainda são incertos, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil – SINTRACOM.

O atraso teve início em janeiro, quando a empresa deveria ter depositado o salário dos trabalhadores. Após um mês, os operários decretaram greve e paralisaram a obra.

Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, o presidente do SINTRACOM, Francisco Neves, disse que busca uma resposta para o atraso salarial desde o dia 09 de fevereiro, dia inicial da greve, entretanto o escritório da empresa em Apodi fechou as portas.

“Quando eles souberam que o sindicato ia pra lá pegar informações, eles fecharam o escritório”, disse Francisco.

Na segunda-feira (23), a empresa demitiu mais da metade dos trabalhadores do Perímetro Irrigado. De acordo com o sindicato foram cerca de 240 homens. Francisco Neves não sabe se a demissão tem relação com a paralisação ou com o início do período chuvoso, onde a empresa pretende reduzir o ritmo da obra.

Sem respostas concretas, os operários se reúnem todas as manhãs em frente ao escritório da EIT Engenharia. “A gente vai ficar todo os dias indo ao escritório buscando informações, quando tudo for resolvido, a gente volta a trabalhar”, declarou o presidente do SINTRACOM.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário