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SAÚDE
Da redação
20/04/2015 12:52
Atualizado
14/12/2018 01:06

Terroristas matam 9 em ataque a bomba contra veículo da ONU

O grupo militante somali Al Shabaab explodiu uma minivan que transportava funcionários para um escritório da ONU na região semiautônoma de Puntland
Farah Abdi Warsameh

Pelo menos nove pessoas morreram nesta segunda-feira (20) e quatro ficaram feridas em um ataque contra um veículo das Nações Unidas em Garowe, na Somália, segundo a Reuters. De acordo com fontes da ONU, os quatro feridos estão em estado grave.

"Condeno o ataque desta manhã contra a ONU em Garowe. Comovido e consternado pela perda de vidas", disse o representante especial da ONU para a Somália, Nicholas Kay, em sua conta no Twitter.

"O ataque com dispositivo explosivo improvisado ocorreu quando os funcionários estavam viajando de suas hospedagens para o escritório, normalmente um trajeto de três minutos", disse o Unicef em comunicado.

O Fundo das Nações Unidas para Infância e Juventude (Unicef) disse em comunicado que o ataque com um dispositivo explosivo improvisado aconteceu durante o trajeto do local de hospedagem dos funcionário para o escritório, e mais quatro trabalhadores da entidade ficaram gravemente feridos.

"Nossos pensamentos estão com as famílias dos quatro funcionários que foram mortos e com aqueles que ficaram feridos. Todos nós no Unicef estamos profundamente tristes e profundamente chateados", disse Anthony Lake, diretor-executivo do fundo.

Testemunhas e outras fontes das forças de segurança citaram a possibilidade de uma bomba de fabricação ter sido colocada na estrada e detonada na passagem do veículo, um micro-ônibus utilizado para transportar os funcionários da ONU.

O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista somali Al-Shabab. No domingo (19), pelo menos 13 soldados que viajavam em um comboio da Missão da União Africana na Somália morreram em um ataque do Al-Shabab.

O grupo, que em 2012 anunciou sua adesão formal à Al Qaeda, luta para instaurar um Estado islâmico de cunho wahhabista na Somália. O país vive em estado de guerra desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado. Sem um governo efetivo, o país vive nas mãos de milícias radicais islâmicas.

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