19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
Will Vicente
26/03/2015 18:38
Atualizado
14/12/2018 08:45

Principal financiador da campanha eleitoral de 2012 é alvo de mais uma ação

Edvaldo Fagundes é investigado pela Polícia e Receita Federal

Edvaldo Fagundes em biscuitEssa semana, a campanha eleitoral de 2012 teima em não sair da pauta, até mesmo quando a pauta não é política.

Hoje,  quem ganhou as manchetes do noticiário local foi o maior financiador da candidatura da ex-prefeita Cláudia Regina. O empresário Edvaldo Fagundes, que figurou inclusive como protagonista em um processo que cassou a demista por compra de votos, foi alvo da Operação Salt II, da PF e Receita Federal.

A operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão em empresas de Fagundes, visa combater crimes de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro do empresário, que já havia tido seus bens e empresas bloqueados em 2013 pela Justiça Federal em Execução Fiscal.

Cláudia Regina


Militantes apreensivos de um lado e esperançosos de outro com as notícias vindas de Brasília sobre os processos de cassação. Mas é bom esclarecer que os processos não sofreram conexão para terem um único julgamento. O que foi discutida foi a possibilidade da ministra relatora levar ao plenário todos os processos de uma vez para serem julgados um a um, todos os 13, num único dia.

Lei para reforçar o óbvio


O deputado federal Rafael Motta apresentou um projeto de lei para proibir os gestores de inaugurarem obras inacabadas. Projeto semelhante já foi apresentado aqui, na Câmara Municipal, pelo vereador Jório Nogueira.

Graça e a Petrobras


É no mínimo de se questionar o comando de Graça Foster enquanto presidente da Petrobras. Em depoimento à CPI, hoje, ela afirmou não ter conhecimento das propinas na estatal e que se sentiu muito constrangida pelos relatos dos delatores que desmascararam o esquema. Então tá.

O poder estatal emana do povo ou de Deus?

Veja só que falta do que fazer. O deputado federal Cabo Daciolo (PSOL) apresentou Proposta de Emenda à Constituição para alterar o enunciado do seu primeiro artigo, substituindo o termo “povo” por “Deus”. Se aprovada, ficaria assim: "Todo o poder emana de Deus, que o exerce de forma direta e também por meio do povo e de seus representantes eleitos, nos termos desta Constituição”. O deputado é persona non grata do PSOL justamente pelo posicionamento diverso do partido. Sinceramente, tem tanta coisa mais importante para ser atualizada na Constituição.


Sylvio Costa 

“Os últimos episódios da crise política confirmam que Câmara e Senado mandam hoje mais do que Dilma e que o Brasil passou de um presidencialismo de coalizão para um parlamentarismo de ocasião”

Sylvio Costa, diretor do site Congresso em Foco

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