Durante a apresentação dos presos Wesley Nascimento de Paula, 18, Antônio Jubinson Araújo do Vale, 21, e Júlio César do Vale, 23, investigados por homicídios em Mossoró/RN, um fuzil da Delegacia de Homicídios, que estava em cima de uma mesa, disparou sozinho.
O tiro aconteceu numa sala grande, onde os delegados geralmente concedem entrevistas coletivas, na presença de vários jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas. A arma estava num canto da sala e os jornalistas no outro canto, trocando informações entre si.
Os delegados Liana Aragão e Rafael Arraes já haviam se retirado para suas salas. Os presos estavam em pé próximo ao local que a arma disparou. O policial civil que estava vigiando os presos, pegou a arma e observou que a arma estava travada.
Mostrou ao jornalista Renato Severiano. Observou que o tiro não acertou ninguém na sala. E o que é mais estranho: não havia capsulas e nem muito menos qualquer marca da bala na sala, que é fechada com paredes de alvenaria, janelas de vidro e divisórias de compensado.
“Esta arma deve está com problema”, explica o argente civil. O caso não deve ser apurado. Tirando o susto enorme dos jornalistas, policiais e três presos, não houve qualquer dano.