Por causa do difícil momento econômico, todos os municípios brasileiros vão terminar o ano tendo perdido milhões em receitas. Com Mossoró não poderia ser diferente.
Imagine se na sua casa, a pessoa que tem maior renda perdesse o emprego de uma hora para outra? Sua família passaria a ter dívidas por culpa sua?
E após o recurso faltar, as contas domésticas ficarem sem ser pagas, gerando transtornos, multas e prejuízo, sua família não buscaria um empréstimo de forma responsável para garantir seu sustento enquanto cai em campo em busca da solução para o inesperado?
Claro que como chefe de família competente e responsável, você não ficaria parado. Com a prefeitura de Mossoró não é diferente.
O dinheiro da arrecadação de uma hora para outra foi diminuído. Igual como se na nossa renda perdêssemos o salário com o qual nos planejamos para viver. Isso mesmo.
De uma hora para outra simplesmente o dinheiro para os municípios parou de chegar. Sem previsão nem no passado. Sem projeção concreta para o futuro.
O fato é que o município vai terminar o ano de 2015 com uma perda de receita na ordem dos 100 milhões de reais. O empréstimo emergencial é a solução. É uma das saídas.
Não é a única, nem a mais importante. É uma oportunidade para os municípios.
Basta ver com a racionalidade de quem quer a solução das dificuldades impostas pela conjuntura econômica.
Quem vende diferente é porque na verdade está trabalhando não para ver as coisas melhorarem, mas sim para que os prejuízos se multipliquem.