Terminou o julgamento. Poliano Cantarelle, de 38 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri Popular, em Areia Branca, a 32 anos de prisão por ter matado e ocultado o cadáver a menina Cínthia Lívia, de 12 anos, no dia 21 de julho de 2012, no município de Tibau.
O julgamento começou por volta das 10h. Os trabalhos foram presididos pela juíza Uefla Fernandes, que não permitiu gravar vídeo do depoimento do réu em plenário. O promotor de Justiça Flávio Aragão atuou na acusação do réu.
O advogado José Galdino da Costa funcionou na defesa. Após o sorteio dos sete jurados, a presidente dos TJP, Wefla Fernandes, iniciou o interrogatório das testemunhas e familiares da vítima, para ajudar o Conselho de Sentença a entender o caso.
Poliano Cantarelle contou em detalhes, conforme destacou o MOSSORÓ HOJE, como matou a menina Cínthia Lívia. "Joguei ela no chão. Ela morreu rápiodo", conta Poliano Cantarelle em seu depoimento no plenário do Tribunal do Juri. Os familiares e vários amigos da vítima estiveram presente do início ao fim do julgamento, segurando cartazes pedindo justiça.
Após os debates entre promotor de Justiça e advogado de defesa, o Conselho de Sentença foi levado a Sala Secreta, onde votaram pela condenação do réu nos termos propostos pelo Ministério Público Estado. Diante do que foi decidido, a presidente do TJP aplicou pena de 32 anos de prisão. Concluído os trabalhos, a Justiça renovou o decreto de prisão preventiva.
Poliano Cantarelle pode recorrer da decisão, porém terá que faze-lo preso. Ele está preso desde 2012, quando matou a menina Cínthia Lívia, em Tibau, e foi preso quando tentativa fugir num taxi da cidade. Após o julgamento, o preso foi devido a Cadeia Pública de Mossoró. Nos próximos dias, deve ser transferido para o Centro Penal Doutor Mário Negócio.