24 SET 2024 | ATUALIZADO 22:30
MOSSORÓ
Da redação
23/09/2016 07:05
Atualizado
14/12/2018 10:00

Especialista destaca importância do diagnóstico precoce para o tratamento de Alzheimer

Para o neurologista Alex Soares, o diagnóstico precoce pode ser fundamental na recuperação. Estima-se que 10% das pessoas com mais de 65 anos possuem a doença.
Divulgação
Doença que pode passar despercebida pelos familiares em seu início, o Alzheimer é uma das mais frequentes formas de demências entre os idosos. Cerca de 35 milhões de pessoas sofrem deste mal no mundo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Alzheimer, no Brasil, o número chega a aproximadamente 1 milhão e 200 mil pessoas.

Neste mês de setembro, considerado o mês Mundial da doença de Alzheimer, ainda não se conhece exatamente a causa exata, no entanto, sabe-se que uma série de eventos no cérebro são os responsáveis pelos sintomas: perda de memória, desorientação, repetitividade e perder-se em ambientes conhecidos são algumas das características de quem tem a doença.

Para o neurologista Alex Soares, o diagnóstico precoce pode ser fundamental na recuperação. “Como a progressão dos sintomas é muito lento, muitas famílias só atentam para o problema de seus parentes quando a doença já está em fase mais avançada. É preciso que a população tome conhecimento dos principais sintomas para que o diagnóstico seja feito ainda em fases inicias onde o tratamento será melhor sucedido. Fique atento e na dúvida procure ajuda”, comentou.

Estima-se que 10% das pessoas com mais de 65 anos possuem a doença. Este número chega a 25% nos que possuem mais de 85 anos.

"Normalmente são idosos. Em alguns casos mais raros, pessoas com 35 anos começam a apresentar sintomas e chegam aos 50 muito dependentes da doença. Por isto é importante o diagnóstico precoce. Com o tratamento correto a velocidade do avanço da doença é reduzida e o paciente pode ter uma qualidade de vida digna”, alertou Dr. Alex.

O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito através de uma detalhada avaliação clínica no consultório. Exames laboratoriais  e de imagem também podem ser realizados com o objetivo de descartar outras causas de demência.
CUIDADOS

Quando a família do paciente é informada da doença, uma série de cuidados precisam ser tomados para evitar colocar em risco a vida do portador. É preciso estar próximo ao paciente durante todo o dia para evitar que o mesmo fique em condições de risco.

“É preciso sempre um contato próximo com a pessoa que possua a doença. É indicado cuidar da sua alimentação, higiene e saúde, além de saber identificar alterações de comportamento. Caso seja feita a opção de contratar um cuidador profissional, se certificar que o tratamento seja o mais adequado possível, para evitar problemas para o enfermo”, finalizou Alex.

Notas

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