24 SET 2024 | ATUALIZADO 22:30
MOSSORÓ
Da redação
05/10/2016 15:47
Atualizado
13/12/2018 15:44

“Dizer que não há débito em aberto é complicado”, afirma diretor da LMECC sobre posição da Sesap

Geison Moreira apresenta ofício que mostra débito referente ao mês de dezembro de 2015, no valor de R$ 116 mil, e destaca que produção de julho também não foi paga. "Não há regularidade no repasse", destaca médico.
Cezar Alves

O diretor técnico da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Geison Moreira, entrou em contato com a redação do portal Mossoró Hoje e questionou a informação repassada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), quanto à não existência de débitos em atraso com o Centro de Oncologia e Hematologia (COHM).

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Geison apresentou ofícios comprovando que o Governo do Estado ainda possui débito referente ao mês de dezembro de 2015, no valor de R$ 116.090,51, e destacou que o pagamento da produção do mês de julho desse ano, no total de R$ 691.781,69, também não foi pago. Sobre esse débito, a Sesap informou que está em processo de conclusão e efetivação do repasse.



“Dizer que não há débito em atraso é complicado. É preciso questionar à Sesap se eles reconhecem esse valor em aberto desde dezembro do ano passado. Sem falar na produção de julho, que foi auditada em 20 de agosto e até agora não recebemos nenhum centavo. Dizer que tem até três meses para efetuar o repasse, não é exatamente assim que funciona”, afirma o médico.

Segundo o diretor, esse valor referente a julho já entrou na conta do Governo no início do mês de setembro. “Deveríamos ter recebido até 10 de setembro, já estamos em 5 de outubro. O Governo recebe esse dinheiro do Ministério da Saúde e o administra, mas não há regularidade no repasse, o que inviabiliza a prestação de serviço”, comenta Geison Moreira.

Ainda segundo o diretor técnico, essa mesma demora não acontece em relação à Liga Contra o Câncer de Natal, que recebeu os valores referentes a julho no dia 13 de setembro. “Também devemos perguntar à Sesap sobre o porquê dessa diferenciação. Nossos pacientes são diferentes dos de Natal? Por que todos os meses nós enfrentamos essa falta de regularidade nos repasses?”, concluiu Geison Moreira.

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