29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
SAÚDE
Cezar Alves
22/05/2015 05:02
Atualizado
12/12/2018 19:02

Chico Guedes está sendo esperado para ser julgado hoje em Mossoró

Comerciante teria contratado três pistoleiros por 12 mil para matar o presidente da Câmara Municipal de Alexandria, Sebastião Jácome de Oliveira, o Jogo, há 15 anos

Está previsto para ser realizado nesta sexta-feira, 22, em Mossoró, o Tribunal do Júri Popular do principal nome da guerra entre famílias (recebeu nome da TV de Laços de Sangue) que já resultou em mais de 100 mortes na região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará.

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O comerciante Francisco de Oliveira Guedes e o pistoleiro José Nilson da Silva estão sendo aguardados em Mossoró para serem julgados pelo assassinato do então presidente da Câmara Municipal de Alexandria Sebastião Jácome de Oliveira, conhecido por Jogo.

Este homicídio aconteceu há 15 anos e teve outros dois denunciados pelo Ministério Público Estadual, trata-se de Adenalton Pereira da Silva, conhecido por AD, e José Delano Diógenes, conhecido por Chico Galego em algumas regiões e por Delaminho em outras.

A execução de Jogo aconteceu às 6h30 do dia 20 de janeiro de 2000 quando a vítima ordenhava suas vacas. José Nilson e Chico de Galego/Delaninho teriam se aproximado e aberto fogo. Jogo, mesmo baleado, teria revidado.

Adenalton teria ficado no carro para facilitar a fuga dos pistoleiros, porém os tiros disparados por Jogo já baleado furaram o pneu do veículo e os três fugiram a pé entrando no mato. Porém terminaram presos pela Polícia na época.

Em Pau dos Ferros, José Nilson contou à polícia que os três haviam sido contratados por Chico Guedes por R$ 12 mil (R$ 4 mil para cada) para matar o presidente da Câmara Municipal de Alexandria, Sebastião Jácome de Oliveira, o Jogo.

O processo foi concluído e enviado a Justiça. O Ministério Público Estadual ofertou denúncia contra os três pistoleiros e o mandante. Depois solicitaram transferência do processo para Mossoró, por entender que em Alexandria não havia segurança.

O Tribunal do Júri Popular, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly, deveria ter acontecido no dia 28 do mês passado, porém o advogado do réu não compareceu, assim como o réu, que consta no processo como morando em local incerto e não sabido.

Nesta sexta-feira, 22, os trabalhos do Tribunal do Júri Popular devem começar às 8h, com a escolha do Conselho de Sentença. Caso os advogados faltem desta vez, o juiz presidente do TJP vai nomear um defensor público Serjano Torquato para os réus.

O promotor Frederico Zelaya vai atuar representando do Ministério Público Estadual. O acesso ao Tribunal do Júri é aberto, porém passa por rigorosa revista na entrada. A Polícia Militar está atenta nas imediações do Fórum Municipal.

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