O prefeito interino Edson Barbosa está encontrando enormes dificuldades para pagar os débitos deixados pela gestão de Luciana Oliveira, na Prefeitura de Baraúna.
Segundo ele, o primeiro empecilho é porque os contratos dos servidores estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal e Estadual.
No dia 1º de dezembro, o MPRN e MPF deflagraram operação de busca e apreensão em secretarias municipais. Suspeitam que foram desviados mais de R$ 3,1 milhões da Prefeitura.
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O segundo motivo, segundo Edson Barbosa, é porque os promotores apreenderam computadores e documentos na operação realizada no início de dezembro, quando Luciana Oliveira foi afastada pela Justiça.
Terceiro porque os recursos que entraram nas contas até agora são insuficientes até mesmo para pagar os servidores concursados e contratados do município de Baraúna.
O quarto motivo é que a equipe de Edson Barbosa não pode pagar por contrato firmado mediante fraude na gestão passada com a finalidade de desviar recursos públicos.
Além de não poder pagar por estes contratos, o órgão não pode firmar novos contratos, inclusive para prestação de serviços essenciais que estavam parados.
Edson Barbosa esteve no Ministério Público Estadual em Mossoró, ocasião que entregou três HDs para os promotores que investigam estes contratos suspeitos em Baraúna.
Os HDs foram solicitados pelos promotores para transferir os arquivos do servidor central da Prefeitura, que foi aprendido na operação realizada no início deste mês.
Assim que este servidor central for devolvido pelos promotores, haverá mais agilidade na contratação de serviços essenciais para Baraúna, nesta ou na próxima gestão.
Em princípio, o atual secretário de Finanças, Tértulo Alves, disse que já foi possível pagar os servidores efetivos. Os demais estão sendo analisados um a um.
“Estamos trabalhando para colocar a Prefeitura para funcionar, com transparência e responsabilidade, para a próxima gestora dá sequência”, destaca Edson Barbosa.