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MUNDO
Da redação
25/12/2016 08:14
Atualizado
12/12/2018 15:06

Avião militar russo cai no Mar Negro e mata 93 pessoas

Autoridades de Moscou informam que ninguém sobreviveu. A aeronave era de modelo Tupolev-155 e estava em operação há 33 anos
STRINGER / AFP
Um avião militar russo que levava 93 pessoas para a Síria caiu neste domingo (25), no Mar Negro. De acordo com as autoridades de Moscou, não há sobreviventes. A aeronave era de modelo Tupolev-155 e estava em operação há 33 anos. As informações são da agência de notícias Ansa.

O voo tinha partido de Sóchi, na Rússia, e conduzia militares, nove jornalistas e membros do Coral do Exército. Eles deveriam fazer uma apresentação musical às tropas russas em Latakia, na Síria, na noite do Ano Novo.

O avião sumiu dos radares enquanto sobrevoava o Mar Negro. Em seguida, foram encontrados destroços em um raio de 1,5 quilômetro da costa. Alguns corpos também foram localizados a 6 quilômetros da costa, disse a agência Ria Novosti.

Piloto era experiente

O piloto do avião era Roman Volkov e tinha mais de três mil horas de voo. As autoridades russas investigam o acidente, mas excluem a possibilidade de que tenha sido um atentado terrorista.

"Excluo totalmente a tese de atentado terrorista. O avião pertencia ao Ministério da Defesa da Rússia e caiu no espaço aéreo russo", disse o chefe da Comissão de Defesa do Senado russo, Viktor Ozerov, argumentando que é mais provável que o acidente tenha sido causado por uma falha técnica ou um erro humano.

"Esta tragédia tirou a vida de pessoas cheias de força. Entre os mortos, há jornalistas, militares e músicos do célebre Coro. Voavam para a Síria para uma missão boa e pacífica. As circunstâncias serão investigadas de maneira profunda e todos que foram afetados por esta tragédia receberão a ajuda necessária", disse o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.

"Estou próximo aos familiares das vítimas do acidente ocorrido nas águas do Mar Negro. Para a Rússia, parceira significativa da Itália, expresso os pêsames do nosso país", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano.

Fonte: Agência Brasil

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