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SAÚDE
Da redação / Reuters
26/06/2015 06:53
Atualizado
12/12/2018 21:57

Terrorismo na França, Tunísia e Kuwait deixam vários mortos

Terrorista invadiu uma usina de gás, decapitou uma vítima e foi preso pelas autoridades. Na Tunísia, um atirador atacou um Hotel em Sousse, matou 27 pessoas e foi morto pela polícia local.
Emmanuel Foudrot/Reuters

Um atentado terrorista cometido nesta sexta-feira (26) contra uma usina de gás em Saint-Quentin Fallavier, perto da cidade francesa de Lyon (centro-leste), deixou ao menos um morto, cuja cabeça decapitada foi encontrada em uma grade no local do ataque, coberta de inscrições em árabe, e dois feridos.

Um suspeito foi preso - ele foi identificado como Yassim Salhi, segundo o governo francês. Ele seria ligado ao movimento salafista.

De acordo com o Ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, o preso foi acompanhado pelas autoridades entre 2006 e 2008 por supostas atividades radicais, mas a partir desta data deixou de ser visto como uma ameaça.

"Esta pessoa era tema de um arquivo "S" ("segurança") por radicalização em 2006, que não foi renovado em 2008. Ele não possui registros criminais", disse Cazeneuve a jornalistas no local do ataque.

O presidente francês, François Hollande, afirmou que o atentado é de "natureza terrorista, já que foi encontrado um cadáver decapitado com inscrições" no local do crime. "A intenção era, sem dúvida, causar uma explosão. Foi um ataque terrorista", declarou Hollande a repórteres em Bruxelas, onde participava de uma cúpula de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE).

Tunísia
Um hotel foi atacado na cidade de Sousse, na Tunísia, nesta sexta-feira (26), informaram autoridades locais. Tiros foram ouvidos no local e o atirador teria morrido. Segundo o ministério do Interior, ao menos 27 pessoas morreram.

Uma fonte de segurança disse que o corpo do atirador, armado com um rifle Kalashnikov, estava no local onde a polícia o matou. Não há informações sobre se havia outro atirador.

Sousse é um dos mais conhecidos balneários do norte da África, atraindo turistas da Europa e de países vizinhos. A Tunísia tem estado sob forte alerta de segurança desde março, quando militantes islâmicos atacaram o museu do Bardo, em Tunis, matando um grupo de turistas estrangeiros em um dos piores ataques do tipo no país africano.

Kuwait

No Kuwait, pelo menos 25 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas após uma explosão em uma mesquita xiita durante as orações de sexta-feira. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

O ataque no Kuwait foi direcionado a uma mesquita xiita, no momento da tradicional oração das sextas-feiras, que atrai muitos fiéis. A explosão aconteceu na mesquita de Al Imam al Sadeq da cidade de Kuwait.


O grupo jihadista sunita Estado Islâmico reivindicou este atentado, assim como outros que já ocorreram em mesquitas xiitas na Arábia Saudita e no Iêmen.

No final de maio, o emir do Kuwait pediu aos países muçulmanos que intensifiquem a luta contra o extremismo, durante uma conferência pan-islâmica dedicada a coordenar os esforços contra os grupos jihadistas.

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