A hanseníase é uma doença milenar conhecida por lepra desde os tempos bíblicos que traz consigo a marca do preconceito, discriminação e exclusão social.
É uma doença de notificação compulsória e investigação obrigatória, devendo-se monitorar o progresso da eliminação da doença que ainda é considerada um problema de saúde pública.
No Rio Grande do Norte, desde 2005, através da Lei Nº 8.685, foi instituído o dia 30 de setembro como “Dia Estadual de Controle à Hanseníase”.
No Estado, só em 2017, já foram notificados 132 casos, sendo os municípios das regiões de Mossoró e Metropolitana, responsáveis por 49 e 25 casos, respectivamente.
“A Hanseníase tem cura, o tratamento é gratuito e é necessário reduzir o preconceito com relação à doença, os pacientes não precisam ser isolados socialmente e devem continuar suas atividades laborais e de vida diária normalmente”, disse Paulo Nóbrega, coordenador estadual do Programa de Controle da Hanseníase.
Os principais sintomas da doença são manchas na pele nas cores brancas, vermelhas ou marrons e também dormentes, ou seja, sem sensibilidade ao toque e a dor.
Neste caso, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde para diagnóstico. O tratamento é gratuito, e dura de 06 meses a 01 ano, dependendo da gravidade do caso.
Os municípios precisam estar atentos para detectar e tratar precocemente os casos novos, para interromper a cadeia de transmissão e prevenir as incapacidades físicas consequência da doença não tratada.