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MOSSORÓ
Da redação
18/03/2018 14:49
Atualizado
13/12/2018 01:37

Ultimato dos agricultores para Rosalba concluir escola de Alagoinhas termina nesta segunda

Prefeitura já prometeu concluir os 5% que falta da obra duas vezes, sendo a primeira no início de 2017 e a outra no início de 2018
No dia 23 de fevereiro escrevi que a Prefeitura de Mossoró estava enganando os agricultores pais de mais de 130 estudantes da localidade de Alagoinhas e adjacências, quando prometeu que as obras (faltam apenas 5%) da nova escola da comunidade seriam concluídas e as aulas já poderiam começar no dia 12 de março. A intenção da gestão municipal não era concluir a obra. Era deixar do jeito que estava para culpar o ex-gestor.

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Acertei. Os agricultores foram enganados ou feitos de trouxas, como eles mesmos admitiram ao MOSSORÓ HOJE. Isto graças ao modelo de gestão de Rosalba e seu marido Carlos Augusto, que consiste em deixar o caos se instalar nos primeiros 18 meses da gestão.

E quando a população reclama, a gestão de Rosalba Ciarlini/Carlos Augusto diz que a culpa é do ex-gestor. No caso Francisco José Junior. E faz isto em todos os setores, inclusive na saúde e na segurança pública. E foi exatamente o que aconteceu. 

No caso da Escola de Alagoinhas, a secretária de Infra-estrutura, Kátia Pinto, e de Educação, Magali Delfino, não cumpriram o acordo firmado com os agricultores de Alagoinhas. Enganaram os agricultores de novo com promessas falsas de que iriam começar as aulas no dia 12 de março.

No dia 14 de março, os agricultores reagiram. Ocuparam a secretaria de Educação, forçando uma reunião no auditório com a Secretária Magali Delfino, e deixaram um recado bem claro: ou faz os retoques necessários e começa as aulas até esta segunda-fera, 19, ou ocupam a secretária.

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A construção da Escola Verde em Alagoinhas começou em 2014. No final da gestão do ex prefeito Francisco José Junior, a obra ficou faltando só 5%. Eram apenas retoques finais para a obra ser entregue e os alunos, professores e demais servidores saírem do prédio velho, em ruínas, para o novo.

A própria Prefeita Rosalba Ciarlini, na Leitura Anual do Executivo na Câmara, no início de 2017, prometeu concluir a obra e entregar em 90 dias. Os agricultores, mesmo com protestos, aceitaram. Ficaram aguardando. A prefeita e seus "competentes" secretários fizeram todos do tolos.

Terminou 2017 e os 5% da escola não foram concluídos. Início de 2018, com a chegada do inverno, as condições físicas do prédio antigo, piorou muito. As paredes começaram a dá choque. Os pais dos alunos impediram que seus filhos frequentasse o ambiente e fizeram outro protesto.

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Os problemas enfrentados na Escola Municipal Genildo Miranda, de Alagoinhas, não são os únicos das escolas públicas municipais de Mossoró. Em Mossoró, como as escolas estão há mais de 12 meses sem manutenção, o teto da Creche do Bom Jesus desabou.

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Além do problema estrutural em todas as escolas devido a falta de manutenção, também se acumula questões como contrato de serviços terceirizados. Vários ASGs e merendeiras estão trabalhando de graça, pois o contrato da empresa que eles trabalhavam com a Prefeitura encerrou.

Estão trabalhando na espectativa de a nova empresa quando for contratada, contrata-los. Se isto não acontecer, não terão como receber pelos dias trabalhados. A preocupação entre os servidores nestas condições é generalizada. O futuro é totalmente incerto.

Outro problema denunciado pelos pais dos alunos ao MOSSORÓ HOJE, em especial na Unidade Infantil da Ilha de Santa Luzia, no Grande Alto São Manoel. Eles reclamam que não tem aulas à tarde na UEI e a Prefeitura diz que não tem alunos suficientes. Eles desmentem com uma lista de nomes.


Agricultores dão ultimato a Prefeitura sobre a escola de Alagoinhas

Sobre a Escola Genildo Miranda, em Alagoinhas, o agricultor Assis Amorim, o Zuzinha, disse que se a Prefeitura tivesse fiscalizado a empresa os 5% da obra teria sido concluído no ínício de 2017. Após encerrar a "conversa" com a secretaria Magali Delfino, Zuzinha deixou o ultimato.


O ultimato dos agricultores de Alagoinhas surtiu efeito. Neste domingo, 18, o MOSSORO HOJE checou se as obras realmente haviam sido feitas nos dias 15, 16 e 17 e realmente foram feitas. Os agricultores pediram a presença da imprensa terça-feira, 20, para o início das aulas.

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