O que aconteceu com a menina Iasmim, em Natal, não difere em absolutamente nada do que aconteceram em São Miguel do Gostoso, em Jucurutu, Assu, Ipanguaçu, Mossoró e Tibau.
Em todos estes casos, os acusados têm entre 30 e 45 anos e eram bem próximos as famílias das vítimas. São vizinhos. Em todos estes casos, as vítimas têm entre 10 e 13 anos.
Em todos estes casos, absolutamente todos, os acusados tentaram ocultar o corpo e, em todos estes casos, num primeiro momento tentaram negar e envolver outras pessoas.
O detalhe interessante é que em todos estes casos, quando o acusado percebe que não conseguem mais enganar a policia, confessa tudo, detalhadamente.
Em todos os casos, os acusados, até então, são pessoas bem vistas, queridas, trabalhadoras, respeitadoras, incapaz de alguém próximo imaginar que se trata de um psicopata.
Ao confessar o crime, este tipo de psicopata demonstra que a vítima é a culpada de seu ato covarde. Não falam isto em palavras. Demonstram em atos e na forma de falar.
É muito fácil perceber. Basta observa-los falando e compreender as “entrelinhas”. Acreditem, esta cara de choro que ele faz nas fotos não é arrependimento como diz.
Na verdade, esta cara de choro é que ele é consciente do que vai acontecer com ele na prisão. Ele não está pensando na menina que ele matou e, sim, nele próprio.
O caso Iasmim, é um filme que assisto pela sétima vez.