O governador Robinson Faria, candidato à reeleição pelo PSD, afirmou durante entrevista a TV Tropical nesta terça-feira (4), que ao assumir o cargo em 2014 encontrou o Estado em situação caótica, princialmente nas áreas da saúde e segurança. Ele destacou que herdou um presídio "de papelão", se referindo a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, que passou por reforma recentemente.
“Herdei um presídio de papelão, onde presos fugiam cavando túneis com as mãos. Depois disso, enfrentei, sozinho, três rebeliões. O ex-prefeito de Natal Carlos Alves não ajudou em nada. A senadora Fátima também não participou. Em quatro anos de mandato ela não trouxe uma emenda sequer para ajudar o Estado”.
Mesmo diante da demanda reprimida, Robinson destacou investimentos importantes na Segurança Pública, a exemplo da maior promoção na história da Polícia Militar, na aquisição de armas e viaturas, melhorias no setor de Inteligência Policial, implantação do Ronda Integrada e Ronda Cidadã. “Transformei o presídio de Alcaçuz, do caos ao case. Hoje, essa penitenciária é modelo. Contudo, precisamos avançar mais, principalmente na discussão da legislação penal vigente”.
Na educação, Robinson citou a implantação de 49 escolas de tempo integral em diferentes municípios potiguares. Ele também mencionou ações de cidadania em sua gestão, observando a necessidade de novas pactuações com os municípios, Estados e União.
Ao ser questionado sobre a retirada de recursos financeiros do Fundo Previdenciário do Estado, Robinson lembrou que antes mesmo de assumir o governo, a ex-governadora Rosalba Ciarlini já vinha fazendo saques no Fundo para pagar a folha salarial dos servidores ativos, inativos, aposentados e pensionistas. “Estamos trabalhando duro para atrair investidores, aumentar as receitas e normalizar o calendário de pagamento. Também estou lutando para que a sobra orçamentária dos poderes legislativo e judiciário volte para o Executivo. O problema que tudo é culpa de Robinson. A conta caiu no meu colo e muita gente torce para que eu não consiga mudar o quadro atual”.