19 MAR 2025 | ATUALIZADO 16:02
POLÍTICA
18/03/2025 15:05
Atualizado
18/03/2025 15:05

Isolda celebra visita de Lula e defende homenagem a Newton Navarro

A parlamentar enfatizou que a vinda do presidente Lula, agendada para esta quarta-feira (19), representa a “concretização de um sonho de décadas” e a solução para o problema hídrico, principalmente da região do Seridó. No final do pronunciamento, Isolda manifestou ainda solidariedade a Comissão de Representantes da Cultura presentes, expressando seu desacordo com a proposta de retirar o nome de Newton Navarro da ponte. A parlamentar defendeu que se busquem outras formas de homenagear a governadora Wilma, sem "cometer um crime" contra a cultura do estado, mantendo o nome de Navarro na ponte que considera “tão grandiosa quanto o artista”.
A parlamentar enfatizou que a vinda do presidente Lula, agendada para esta quarta-feira (19), representa a “concretização de um sonho de décadas” e a solução para o problema hídrico, principalmente da região do Seridó. No final do pronunciamento, Isolda manifestou ainda solidariedade a Comissão de Representantes da Cultura presentes, expressando seu desacordo com a proposta de retirar o nome de Newton Navarro da ponte. A parlamentar defendeu que se busquem outras formas de homenagear a governadora Wilma, sem "cometer um crime" contra a cultura do estado, mantendo o nome de Navarro na ponte que considera “tão grandiosa quanto o artista”.

A deputada Isolda Dantas (PT) utilizou a tribuna na sessão plenária desta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa (ALRN), para destacar a importância da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao estado para a inauguração do complexo hidrossocial da Barragem de Oiticica e manifestar seu desacordo com a proposta de renomeação da ponte Newton Navarro.

A parlamentar enfatizou que a vinda do presidente Lula, agendada para esta quarta-feira (19), representa a “concretização de um sonho de décadas” e a solução para o problema hídrico, principalmente da região do Seridó. Segundo Isolda, a inauguração do complexo hidrossocial da Barragem de Oiticica marcará a entrega do “segundo maior reservatório de água do Rio Grande do Norte”. Ela ressaltou o simbolismo da data, lembrando a crença popular de que “a chuva no dia de São José é um indicativo de um bom inverno”, falou.

Além da inauguração da barragem, a deputada informou que o presidente Lula também assinará a ordem de serviço da Adutora do Agreste, “outro empreendimento crucial para resolver a questão hídrica no estado”. Isolda Dantas fez um histórico da obra da Barragem de Oiticica, iniciada em junho de 2013, durante o governo da então presidente Dilma Rousseff, e celebrou que “sua retomada e finalização ocorrem no retorno de Lula à presidência”. Ela também destacou a “fundamental” participação da governadora Fátima Bezerra (PT) para a conclusão do projeto, que teve um custo de aproximadamente R$ 1,1 bilhão.

A deputada fez questão de detalhar os repasses orçamentários para a obra ao longo dos anos, mostrando que 76,78% dos recursos foram provenientes dos governos Lula e Dilma (34% no governo Dilma e 42,6% no governo Lula), contra 5,32% no governo Michel Temer e 17,9% no governo Bolsonaro. Isolda Dantas mencionou uma lei aprovada na Assembleia Legislativa que determina que a barragem seja oficialmente denominada Governador Iberê Ferreira de Souza, embora seja popularmente conhecida como Barragem de Oiticica. Ela frisou que o empreendimento é um complexo hidrossocial, envolvendo estradas e construção de casas, resultado de um diálogo com os movimentos sociais.

No final do pronunciamento, Isolda manifestou ainda solidariedade ao deputado Hermano Morais (PV), ao deputado José Dias (PL) e à Comissão de Representantes da Cultura presentes na Casa, expressando seu desacordo com a proposta de retirar o nome de Newton Navarro da ponte. Ela afirmou ter “certeza de que a ex-governadora Wilma de Faria não concordaria com essa medida”, dado o significado de Navarro para a cultura potiguar. A parlamentar defendeu que se busquem outras formas de homenagear a governadora Wilma, sem "cometer um crime" contra a cultura do estado, mantendo o nome de Navarro na ponte que considera “tão grandiosa quanto o artista”.

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