MOSSORÓ
Da redação
25/09/2018 13:43
Atualizado
13/12/2018 21:16
Acusado de tentar matar colega de cela com água fervente é condenado a 2 anos de prisão no regime aberto
O promotor Armando Lúcio Ribeiro pediu a condenação de Felipe Martins dos Santos por tentativa de homicídio; O Conselho de Sentença, no entanto, o condenou por lesão corporal grave
O Tribunal do Júri Popular condenou o réu Felipe Martins dos Santos, 23 anos, conhecido como "Playboy", a 2 anos de prisão no regime aberto pelo crime de lesão corporal grave praticado contra seu colega de cela em 16 de janeiro deste ano na Cadeia Pública Manoel Onofre de Souza, em Mossoró.
O Conselho de Sentença, formado por sete jurados da sociedade mossoroense, desclassificou a tese do promotor de justiça Armando Lúcio Ribeiro de condenação por tentativa de homicídio.
O júri foi presidido pelo juiz de Direito Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Os interesses do réu foram defendidos pelo defensor público Diego Melo da Fonseca.
Conforme os autos, a vítima Kalyelson Alves Nogueira dormia numa rede na cela 2, do Pavilhão 3, quando foi acordado com água fervente sendo jogada sobre seu corpo. Ele reagiu rapidamente e gritou chamando a atenção dos agentes penitenciários, que de imediato, socorreram o preso para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Kalyelson sofreu queimaduras na região da barriga.
Chacina "baile de favela" no Boa Vista
O natalense Felipe Martins dos Santos é também acusado de comandar a chacina de cinco pessoas, em 11 de março de 2017, no bairro Boa Vista, zona sul de Mossoró. Por conta desta acusação, ele está preso preventivamente e continuará.
O crime ocorreu durante um baile funk, que segundo a Polícia Civil, foi organizado para comemorar a chegada de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), na cidade. O ataque a tiros foi promovido pela facção Sindicato do RN. Ainda segundo as investigações, Felipe Martins foi designado pela liderança da facção em Natal para "colocar ordem na casa", em Mossoró. Felipe Martins ainda será julgado por estes crimes.
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O Conselho de Sentença, formado por sete jurados da sociedade mossoroense, desclassificou a tese do promotor de justiça Armando Lúcio Ribeiro de condenação por tentativa de homicídio.
O júri foi presidido pelo juiz de Direito Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Os interesses do réu foram defendidos pelo defensor público Diego Melo da Fonseca.
Conforme os autos, a vítima Kalyelson Alves Nogueira dormia numa rede na cela 2, do Pavilhão 3, quando foi acordado com água fervente sendo jogada sobre seu corpo. Ele reagiu rapidamente e gritou chamando a atenção dos agentes penitenciários, que de imediato, socorreram o preso para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Kalyelson sofreu queimaduras na região da barriga.
Chacina "baile de favela" no Boa VistaO natalense Felipe Martins dos Santos é também acusado de comandar a chacina de cinco pessoas, em 11 de março de 2017, no bairro Boa Vista, zona sul de Mossoró. Por conta desta acusação, ele está preso preventivamente e continuará.
O crime ocorreu durante um baile funk, que segundo a Polícia Civil, foi organizado para comemorar a chegada de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), na cidade. O ataque a tiros foi promovido pela facção Sindicato do RN. Ainda segundo as investigações, Felipe Martins foi designado pela liderança da facção em Natal para "colocar ordem na casa", em Mossoró. Felipe Martins ainda será julgado por estes crimes.
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