19 ABR 2024 | ATUALIZADO 14:30
POLÍCIA
Da redação
01/10/2018 11:37
Atualizado
14/12/2018 08:19

Dupla acusada de matar o agente penitenciário Ronilson Alves é condenada a 50 anos de prisão

Cada acusado foi condenado pelo Júri Popular a 25 anos de prisão em regime fechado; O agente penitenciário foi assassinado em julho de 2015 no loteamento Santa Helena
Marcelino Neto/O Câmera
O Tribunal do Júri Popular condenou os réus Maximiliano de Lima Silva e Francisco Carlos Alves Júnior, a 25 anos de prisão em regime fechado, cada um, pelo assassinato do agente penitenciário estadual Ronilson Alves da Silva. O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (01), no Fórum Desembargador Silveira Martins, em Mossoró.

Maximiliano de Lima, o Marron, de 32 anos, e Francisco Carlos, o Juninho, 29 anos, foram condenados por homicídio duplamente qualificado - tese esta apresentada pelo promotor de justiça Armando Lúcio Ribeiro.  O crime ocorreu ao meio dia de 25 de junho de 2015, no loteamento Santa Helena, no bairro Santo Antônio, zona norte do municípío.

O terceiro acusado de participar do crime, Anderson John Sousa e Silva foi assassinado.

Segundo apurou a Polícia Civil, os acusados queriam matar uma pessoa conhecida por Nego Alexandre. Os assassinos tomaram uma Kombi de assalto para matar o desafeto. Ocorre que o veículo escolhido parou de funcionar no trajeto até a casa do alvo e decidiram abandona-lo e tomar um Corsa Hatch de Ronilson Alves da Silva.

Ao perceberem que Ronilson Alves era agente penitenciário, decidiram por assassina-lo. No dia 4 de julho, menos de 10 dias depois, a Polícia apreendeu em Areia Branca um revólver calibre 38 que teria sido usado no crime. No dia 17 seguinte, foi preso Francisco Carlos, o Juninho, com a pistola calibre 380 usada no crime.

Os demais envolvidos foram presos e confessaram em detalhes como ocorreu o caso.

O julgamento de hoje foi presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O Ministério Público foi representando pelo promotor Armando Lúcio e a defesa pelo defensor Diego Melo da Fonseca e pelo advogado José Galdinho.

O terceiro acusado
O réu Anderson Jonh Sousa e Silva, o Pequeno, foi morto a facadas durante uma briga de bar no dia 29 de outubro de 2016, no loteamento Santa Helena. Na ocasião, foi morto também Antônio Honório de Sousa, à época com 61 anos. O pivor desta briga havia sido a senhora Francisca da Silva, companheira de Antônio Honório. Francisca teria sido espancada e Antônio saiu em defesa dela. Daí terminou com as duas mortes.

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