O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes , disse nesta terça-feira que uma eventual eleição de Jair Bolsonaro ( PSL ) pode "afundar a economia brasileira". Durante evento no Sindicato dos Rodoviários, em Santos, no litoral paulista, Ciro disse que sua campanha prega a "reconciliação", mas fascista" deve ser tratado "na chibata".
- O signo de minha campanha é a reconciliação. Não significa dizer que quero botar todo mundo dentro do barco, não. Porque facista, comigo é na chibata - disse, arrancando aplausos de simpatizantes. - Chibata oral, retórica, denunciar, porque fisicamente não sou capaz de mexer nem em besouro, por mais feio que ele seja. Sou da paz, do respeito - ponderou.
Ao comentar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que ocupa o primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, Ciro a definiu como "extremista e radical".
Segundo o pedetista, o projeto do ex-capitão tem o potencial de "afundar a economia brasileira", com a entrega da "Petrobras, Caixa Econômica e do Banco do Brasil" aos estrangeiros.
Sobre o resultado da última pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda-feira, Ciro voltou a colocar em dúvida a fidedignidade dos números. Falou que a eleição ainda "está em aberto" e que o Brasil não deve "ceder a decisão sobre o seu futuro do país aos institutos". O levantamento mostrou um crescimento de quatro pontos de Jair Bolsonaro (PSL), para 31%, enquanto todos os outros concorrentes mantiveram estáveis, como Ciro, em 11%, ou perderam votos, como Marina, de 6% para 4%.
Agência O Globo