Entre os três candidatos presidenciais que fizeram campanha para evitar um segundo turno entre Jair Bolsonaro ( PSL) e Fernando Haddad ( PT ), Ciro Gomes, do PDT , chega ao dia da eleição com maior ânimo do que Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). O trio foi apelidado de "Alcirina", a partir de um movimento lançado por estudantes do Rio de Janeiro no Twitter a favor da união dos três candidatos em uma chapa à Direita com o intento de barrar Bolsonaro e Haddad.
A união não foi à frente, mas entrou nos assuntos mais comentados do Twitter e ajudou a dar fôlego à campanha do candidato do PDT que, pela proposta dos estudantes, encabeçaria a chapa “Alcirina”. Enquanto o desalento reinava nas campanhas de Alckmin e Marina e alguns de seus integrantes já faziam um inventário da derrota, Ciro manteve na reta final um ritmo frenético e percorreu nove cidades em menos de uma semana. Às vésperas da eleição, o núcleo da campanha mantinha o otimismo e a crença numa arrancada final para ir ao segundo turno.
Empenhado em mobilizar a militância, Ciro passou a bater na tecla de que “a virada é completamente provável”. No Twitter, a campanha do pedetista lançou o #TsunamiCiro e #ViraViraCiro na expectativa de criar uma onda de adesão ao candidato. Para capturar o voto contra Bolsonaro, Ciro passou a mirar sobretudo o eleitorado simpático à esquerda. Para atrair esse público, usou como argumentos a estagnação de Fernando Haddad, a alta rejeição ao PT e as pesquisas que mostram que ele venceria o candidato do PSL no segundo turno.
Na reta final, Ciro centrou fogo nas fraquezas e “falta de energia” do ex-prefeito de São Paulo para enfrentar um embate com Bolsonaro.
Com informações da Agência O Globo