20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
MOSSORÓ
Da redação
10/08/2015 14:09
Atualizado
14/12/2018 03:42

Campanha contra calazar realiza doação de coleiras com inseticidas

Interessados devem se deslocar com o animal até o Hospital Veterinário do campus Central da Ufersa, em Mossoró, para receber a coleira.
Ilustração

Teve início nesta segunda-feira (10) e vai até a próxima sexta-feira (14), a Semana de Prevenção ao Calazar de Mossoró.

A ação faz parte do projeto "Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral Canina: impacto do uso de coleiras impregnadas com deltametrina a 4% sobre o cão, o vetor e a percepção da população", desenvolvida há dois anos por um grupo de pesquisa da Ufersa, com apoio do Minstério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde.

Durante toda a semana, serão distribuídas, gratuitamente, 5.000 coleiras impregnadas com inseticidas.

Os interessados devem se deslocar com o animal até o Hospital Veterinário do campus Central da Ufersa, em Mossoró, para receber a coleira.

Também chamado de Leishmaniose Visceral, o calazar é a segunda doença parasitária que mais mata no mundo – apenas a malária é mais mortal. Assim como a doença de Chagas e a doença do sono, o calazar é uma das mais perigosas doenças tropicais negligenciadas (DTNs).

A doença é causado por picadas do mosquito-palha phlebotomina, vetor que transmite o parasite leishmania. Os mosquitos se alimentam de sangue de animais e de humanos para desenvolver seus ovos.

Segundo os organizadores da Semana de Prevenção “essa doença é endêmica em Mossoró, acomete humanos e cães e a manutenção de condições ambientais que favorecem a presença do vetor tem aumentado o número de casos a cada ano”.

Considerando a vulnerabilidade dos cães ao vetor, o uso de vacinas e de coleiras impregnadas com substâncias repelentes, mais os cuidados diários com os cães, com a limpeza e higiene do meio ambiente, têm contribuído para um controle mais eficiente dessa enfermidade.

“Essa campanha vem colaborar com essa prevenção no sentido de sensibilizar a população e proteger nossos cães e consequentemente os humanos, mesmo que nesse momento apenas provisoriamente”, destacam os organizadores.

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