29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
CEZAR ALVES, DA REDAÇÃO
08/01/2019 11:40
Atualizado
09/01/2019 15:08

Maternidade Almeida Castro realizou 6.814 partos em 2018

O HMAC é administrado através da Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM), que está com intervenção federal desde outubro de 2018.
Hospital Maternidade Almeida Castro está sob intervenção federal desde 2014
FOTO: CEZAR ALVES

O Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) realizou 6.814 partos no período nos 12 meses de 2018, um aumento de 631 partos se comparado com o mesmo período de 2017.

O HMAC é administrado através da Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM), que está com intervenção federal desde outubro de 2018.

A intervenção foi decretada pelas três esferas da justiça (estadual, federal e do trabalho) por inúmeras irregularidades em praticamente todos os setores da instituição, que estava fechada.

Os interventores conseguiram colocar os serviços para funcionar e abrir vários outros, negociar dívidas, contratar reformas e compras de equipamentos, abrindo mais de 180 leitos.

Leitos de gestão de alto risco, acolhimento, UTI adulto, UTI neonatal, entre vários outros que ajudam na gravidez, garante o parto e no período pós-parto com segurança.

Os números de partos acompanham a evolução do trabalho de reestruturação do HMAC.

Em 2015 foram realizados 3.771 partos

Em 2016 foram realizados 4.491 partos

Em 2017 foram realizados 6.283 partos

Em 2018 foram realizados 6.814 partos.

A coordenadora de enfermagem da HMAC, enfermeira Patrícia Oliveira, explica que deste total de partos, 25% são de bebes prematuros (15%) e com baixo peso (10%).

“O bebê que nasce nestas condições especiais precisa do apoio de UTI neonatal, do Berçário e/ou do Canguru. Às vezes dos três. Temos 50 leitos no HMAc”, destaca Patrícia Oliveira.

A maternidade atualmente tem UTI adulto e setor de Gestação de Alto Risco, para as mulheres com gravidez de alto risco, não só de Mossoró, mas de toda a região.

A interventora Larizza Queiroz, sobre a intervenção judicial, disse que muito já foi feito, mas que ainda existe muito o que se fazer em todos os setores.


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