26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
NACIONAL
19/02/2019 08:12
Atualizado
19/02/2019 08:25

Lava Jato: PF prende operador do PSDB do governo Temer

Além de Paulo Vieira de Sousa, o Paulo Preto, que foi preso no Estado de São Paulo, também é alvo da investigação o ex-senador Aluízio Nunes, do Governo Temer. As suspeitas é que movimentaram mais de R$ 100 milhões em propinas
Paulo Preto, como é mais conhecido Paulo Vieira de Sousa, principal operador financeiro do PSDB, foi preso, novamente, pela Policia Federal, desta vez na 60 fase na Operação Lava Jato
FOTO R7

A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira, 19, o  ex-ministro Paulo Vieira de Sousa, operador do PSDB no Governo Temer, na fase 60 da Operação Lava Jato.

O ex-senador Aluízio Nunes Ferreira Filho, do PSDB, é o alvo da Operação "Ad Infinitum", da Policia Federal, Ministério Público Federal da Justiça Federal do Estado do Paraná.

Sobre a operação, o G1 Paraná divulgou:

"Depois da prisão ser cumprida, ele deve ser levado à sede da PF em São Paulo e, depois, transferido para a Superintendência da PF no Paraná. O G1 enviou mensagem e tentou ligar para André Gerheim, advogado de Paulo Vieira de Souza, mas ele não respondeu nem atendeu a ligação.

Além dos mandados, foram bloqueados ativos financeiros dos investigados. A operação é feita com base em depoimentos de doleiros e funcionários da Odebrecht em fases anteriores da Lava Jato. 

Segundo as primeiras informações divulgadas pela PF, o objetivo da operação é apurar um complexo e sofisticado método de lavagem de dinheiro envolvendo repasses milionários ao chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. O esquema investigado operou entre 2010 e 2011, para que a empreiteira desse dinheiro a campanhas eleitoras e pagasse propina a agentes públicos e políticos no Brasil. 

O nome da operação remete ao fato de o caso parecer tratar de mais uma repetição do modo de atuação de alguns integrantes da organização criminosa, remetendo a um ciclo criminoso que nunca termina. 

Ao todo, 46 agentes da PF cumprem os mandados em dez locais, nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Guarujá e Ubatuba, todas em São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba-PR. A operação é feita em cooperação com o Ministério Público Federal e a Receita Federal.

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