20 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
SAÚDE
Da redação
27/08/2015 07:24
Atualizado
13/12/2018 17:25

SEJUC solicita vagas para presos de facções no presídio federal de Mossoró

71 presos de Caicó foram transferidos para Natal, e 92 presos de Alcaçuz foram levados para Caicó, destes, 21 retornaram a Natal. O presídio de Caicó não pode mais receber presos
Divulgação/Governo do RN

A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), através do secretário Edilson Alves de França, solicitou ainda nesta quarta-feira (26) ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a transferência de presos que se envolveram em rebeliões no início da semana para o Presídio Federal de Mossoró.

A informação foi divulgada pelo Jornal Tribuna do Norte nesta quinta-feira (27).

“Não queria adiantar, mas posso dizer que já fiz o requerimento direto ao Depen, dependendo de sua autorização e da colaboração da Vara da Execução Penal”, relatou Edilson de França, ao jornal.

O secretário informou que primeiramente precisa saber se o presídio tem ou não vagas, que foi feita uma lista com a quantidade de vagas necessárias e o Depen vai informar se tem ou não as vagas e se pode cedê-las.

De acordo com o secretário, a lista não leva em conta os líderes de facções, mas sim os detentos que causaram tumulto no presídio desembargador Francisco Pereira de Nóbrega, o “Pereirão”, em Caicó, e também do Pavilhão 5, em Alcaçuz, onde dois presos foram mortos.

Nesta terça-feira (25), 71 presos de Caicó foram transferidos para o presídio Rogério Coutinho Madruga, conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Enquanto, 92 detentos de Alcaçuz foram transferidos para o “Pereirão”, destes 92, 21 retornaram a Alcaçuz ainda na tarde desta quinta-feira (26).

Por outro lado, na tarde desta quinta-feira, o juiz José Vieira Figueiredo Júnior interditou por completo a Penitenciária do Seridó, em Caicó. A partir de agora, o presídio só poderá receber preso com autorização judicial.

A unidade, que já estava interditada parcialmente, teve sua estrutura novamente depredada no início da semana durante uma rebelião dos presos. Grades foram arrancadas, paredes destruídas e colchões queimados. 

LEIA MAIS:

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário