23 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
ESTADO
19/06/2019 20:23
Atualizado
19/06/2019 20:25

Prudência impõe a manutenção do Silêncio, diz Fernando Freire

Ex governador Fernando Freire deixa a prisão por ordem do juiz Henrique Baltazar Villar dos Santos, da Vara de Execuções Penais, após 4 anos. Ele estava no Quartel Geral da PM
Fernando Freire é condenado a dezenas de anos de prisão por desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro e outros crime da época que foi governador do RN

Condenado a dezenas de anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes no período que esteve a frente do Governo do Estado, final do governo Garibaldi Alves Filho, Fernando Freire ganhou liberdade em Natal, nesta quarta-feira(19). 

Depois de 4 anos preso no Quartel Geral da Polícia Militar, Freire ganhou o benefício da Justiça para cumprir o restante em regime semiaberto. Ao sair da prisão, Nelson Freire  (veja AQUI) foi o primeiro a ter contato com o ex-governador. Dele obteve a seguinte declaração.


“Há muito a ser dito, muito a ser declarado, mas a prudência impõe a manutenção do silêncio. Minha família, meus poucos amigos e eu, somos os maiores interessados em prestar uma ampla declaração, o que será feito num momento oportuno.

Experiência dura, sofrida, que gerou um elevado grau de amadurecimento, por hora cabe apenas o registro de que, não obstante a aplicação das normas rígidas próprias do sistema prisional, fui tratado pelo conjunto da Polícia Militar do RN, no Quartel do Comando Geral da corporação, com absoluta dignidade e respeito. A eles o meu agradecimento.

Pretendo me juntar àqueles que estão na luta por um sistema prisional mais humanizado, para que esse tratamento que me foi dispensado, repito, dentro de rígidas normas, mas com dignidade, possa ser estendido a todo nosso sistema prisional.

Por fim, agradeço àqueles que foram solidários e presentes comigo nesse período de tanto sofrimento. Bem como aos advogados que, expressando sentimento de humanidade e desprendimento, estiveram sempre juntos nessa luta. Em especial, aos advogados Flaviano Gama, Tito Canto, Milena Gama e Guilherme Negreiros”.


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