16 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:52
ECONOMIA
25/06/2019 22:29
Atualizado
26/06/2019 08:08

Prates volta a cobrar explicação sobre venda de refinarias e dutos

Senador Potiguar voltou a tocar no assunto durante audiência nesta terça-feira, 25 de junho, na Comissão de Infraestrutura do Senado instalada para debate sobre o novo mercado de gás brasileiro com o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque
Senador Jean Paul Prates questiona do ministro de Minas e Energia se a decisão de vender as refinarias e sistema de dutos partiu da Petrobras ou do Governo Federal

O senador Jean-Paul Prates se mantém firme exigindo explicações do Governo sobre as vendas das refinarias e da Transportadora Associada de Gás (TAG), pela Petrobras.

Prates voltou a tocar no assunto em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado debateu, nesta terça-feira, 25 de junho, tratando sobre o novo mercado de gás brasileiro com o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) reiterou as críticas à política de privatizações do governo, principalmente a venda das refinarias da Petrobras e da Transportadora Associada de Gás (TAG). Para Prates, a companhia é fundamental para o desenvolvimento do País.

No caso da venda da TAG, o senador Potiguar disse que não tem sentido algum a Petrobras vender quase 100% da rede de gasodutos, para, logo em seguida, pagar aluguel pelo uso da estrutura de distribuição de gás no país.

Outra questão que é de se estranham, a venda por um preço muito barato se deu poucos dias antes do anúncio da descoberta do campo gigante de gás na região de Sergipe. Os franceses e canadenses que compraram a rede de dutos, é quem vão controlar a distribuição deste combustível, especialmente importante para a industrial no País.

Cobrando do ministro de Minas Energia, Bento Albuquerque, Jean Paul, que cice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, questionou se a venda da TAG teria sido uma decisão tomada pela estatal ou pelo governo

Albuquerque alegou que a venda das subsidiárias foi uma escolha da diretoria da Petrobras.

O parlamentar advertiu que há aspectos controversos e legais quanto à venda da TAG, uma rede com 4,5 mil quilômetros de extensão de tubulações de gás no Nordeste, cujo controle acionário foi vendido por US$ 8,6 bilhões ao grupo francês ENGIE e ao fundo canadense CDPQ.


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