O relatório Teacher and School Leaders as Lifelong Learners apontou que, semanalmente, são registrados ao menos 10% ações de bullying no ambiente educacional.
Os dados foram obtidos na pesquisa Teaching and Learning International Survey (Talis), realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Comparando o Brasil com outros países, é verificado que 28% dos diretores brasileiros de unidades de ensino apontaram casos corriqueiros de bullying e intimidação entre os alunos, contra 14% reportado pelos outros países participantes da pesquisa.
Além disso, 3% das escolas brasileiras enfrentam problemas de intimidação ou ofensa verbal a professores ou funcionários ao menos uma vez por semana. Participaram da pesquisa professores de 48 países pertencentes à OCDE.
A pedagoga Sandra Costa atua como coordenadora de uma escola particular e acredita que ações como palestras e debates são fundamentais para amenizar e até conter atos violentos entre os alunos.
Costa ainda aposta que a união família-escola é de extrema importância para o estímulo às boas atitudes entre os estudantes.
“Na instituição em que trabalho, conscientizamos os alunos contra o bullying na matéria de ética e com projetos de não violência. A família também é convidada a participar já que tem também um papel fundamental neste processo. Não adianta o professor ajudar o aluno e família ficar fora”, explicou a pedagoga.