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SAÚDE
COM INFORMAÇÕES DO G1
14/08/2019 10:37
Atualizado
14/08/2019 10:38

1º caso de criança com sarampo no RN, em 2019, é registrado em Natal

O resultado do exame, que confirmou a doença, saiu na noite desta terça-feira (13). A criança, de 1 ano e 6 meses, de Tibau do Sul, estaria com a vacinação atrasada. Ela deu entrada no hospital com erupções vermelhas na pele, febre e tosse.
FOTO: REPRODUÇÃO/ILUSTRATIVA

Um exame confirmou o primeiro caso de sarampo em criança no Rio Grande do Norte em 2019. A criança, de 1 ano e 6 meses, foi internada no Hospital Maria Alice Fernandes, na Zona Norte de Natal, no domingo (11).

O exame detectou anticorpo IgM específico para vírus do sarampo. O resultado, que confirmou a doença, saiu na noite desta terça-feira (13).

A criança, de Tibau do Sul, município no litoral Sul do RN, estaria com a vacinação atrasada. Ela deu entrada no hospital com erupções vermelhas na pele, febre e tosse.

Todos os profissionais que tiveram contato com a criança passaram pelo "bloqueio vacinal", que consiste na imunização de pessoas que tiveram ou poderiam ter algum tipo de contato com o paciente.

O bloqueio vacinal é a forma sugerida pelo Manual da Vigilância do Ministério da Saúde para evitar a proliferação da doença.

No final de julho um homem foi diagnosticado com sarampo em Natal. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele mora na capital potiguar, mas teria sido contaminado em viagem a São Paulo. A cidade não registrava um caso de sarampo há 19 anos.

A Secretaria Estadual de Saúde Pública emitiu uma recomendação no início de agosto de que crianças de seis a onze meses de idade que vão viajar para estados com casos confirmados de sarampo devem tomar a vacina Tríplice Viral, ao menos 15 dias antes da viagem.


SARAMPO NO BRASIL

Desde a primeira semana de 2019, o Brasil registrou 1.388 casos confirmados de sarampo. 95,2% destes casos ocorreram no Rio de Janeiro, em São Paulo, na Bahia e no Paraná. De acordo com o Ministério da Saúde, 53 cidades do país estão com surto da doença.

Em março, o Brasil perdeu o certificado de erradicação da doença concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).


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