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POLÍCIA
07/11/2019 16:40
Atualizado
07/11/2019 17:01

Assassino de Maria Clara é condenado a 23 anos e 9 meses de prisão

Durante o julgamento Paulo Batista tentou negar que tivesse matado a menina, mas foi confrontado pelo juiz (VEJA VÍDEO). A família de Maria Clara disse ter ficado decepcionada com o resultado. "Estamos triste porque nossa pequena não vai mais voltar. Ela pegou prisão perpétua. (...) Temos certeza que se ele tirar 8 anos, tira muito. Nós estamos nos sentindo como se estivéssemos derrotados”. (OUÇA O DEPOIMENTO).
FOTO: REPRODUÇÃO

Nesta quinta-feira (7) o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Apodi decidiu pela condenação de Paulo Batista de Sousa, 23, pelo homicídio de Maria Carla da Silva, no dia 18 de setembro de 2018.

Maria Clara, de 12 anos, foi morta por estrangulamento por Paulo, que na época era cunhado da menina. O corpo dela foi encontrado um dia antes de completar um mês do seu desaparecimento, em 17 de outubro de 2018.

O julgamento foi iniciado por volta das 9h desta quinta-feira (7). O Ministério Público Estadual, através do Promotor de Justiça Roberto Cezar Lemos de Sá Cruz, apresentou aos jurados as provas obtidas contra o réu durante a investigação.

Durante o julgamento, presidido pelo juiz Antônio Borja de Almeida Junior, o réu, que já havia confessado o crime anteriormente, tentou negar que tivesse matado Maria Clara, mas foi confrontado pelo juiz.


Após serem ouvidas todas as testemunhas, a acusação da promotoria, bem como a defesa do advogado William Lopes Guerra, os jurados decidiram por condenar Paulo a 23 anos e nove meses de prisão em regime fechado.

A pena será somada a outros 8 anos de prisão aos quais ele já foi condenado por ter estuprado a irmã de Maria Clara.

Após o julgamento, Jessica Oliveira, familiar de Maria Carla conversou com o MOSSORÓ HOJE e disse que a família estava muito triste com a sentença, pois acreditam que em pouco tempo Paulo estará em liberdade.

"Estamos triste porque nossa pequena não vai mais voltar. Ela pegou prisão perpétua. Nós não estamos muito bem não com essa sentença, porque nós temos certeza que se ele tirar 8 anos, tira muito. Nós estamos nos sentindo como se estivéssemos derrotados”.

Ela ainda parabenizou o promotor Roberto Cezar Lemos de Sá Cruz pela atuação durante o julgamento.

“Nós da família parabenizamos o promotor, ele foi essencial. Ele falou tudo. Mais tá bom, porque a justiça do homem é falha, mas a do nosso Deus é a melhor”, concluiu.


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