27 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:51
SAÚDE
25/11/2019 10:57
Atualizado
25/11/2019 10:57

Cardiopatia congênita: diagnóstico precoce pode salvar vidas

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular revelam que a cardiopatia é a anomalia congênita mais comum no país e que um em cada 100 bebês nascidos vivos é portador de alguma cardiopatia congênita.
FOTO: REPRODUÇÃO

Um em cada 100 bebês nascidos vivos é portador de alguma cardiopatia congênita, uma alteração na estrutura do coração presente antes mesmo do nascimento.

Os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular revelam também que a cardiopatia é a anomalia congênita mais comum no país.

“A anormalidade na estrutura ou função do coração surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca’’, explica a cardiologista pediátrica do Hapvida Saúde, Gisele Correira.

Por isso, a maioria dos casos deve ser diagnosticado e tratado durante a infância, ou até mesmo logo após o nascimento.

“Receber o diagnóstico de maneira precoce é essencial para orientar a família sobre as medidas de tratamento e como fica definido o acompanhamento médico’’, esclarece a especialista.

Sem causa definida, a cardiopatia congênita ocorre pela interação de fatores genéticos e ambientais. A médica do Hapvida Saúde pontua a classificação.

“A anomalia é classificada em leve, moderada e grave. A maior parte dos casos é leve, desta forma o pediatra identifica precocemente e já realiza os procedimentos necessários’’, diz Gisele Correira.

Ainda de acordo com a cardiologista pediátrica, a pré-maturidade não está relacionada com a cardiopatia congênita.

Desta maneira, “é essencial a realização de exames porque o diagnóstico precoce pode salvar a vida da criança. O acompanhamento de rotina de pré-natal até o pós-parto é fundamental para saúde’’, finaliza.


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