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POLÍCIA
29/11/2019 17:40
Atualizado
29/11/2019 22:49

Número de mortos no 'massacre de Alcaçuz" em 2017 sobe para 27

Delegado Marcos Vinícius divulgou, nesta sexta-feira (29), os resultados da investigação, apontando 81 envolvidos diretamente com o massacre; 7 já foram mortos; Também teve 132 presos indiciados por passar informações falsas a policia
Delegado Marcos Vinícius divulgou, nesta sexta-feira (29), os resultados da investigação, apontando 81 envolvidos diretamente com o massacre; 7 já foram mortos; Também teve 132 presos indiciados por passar informações falsas a policia
FOTO: DIVULGAÇÃO

Nesta sexta-feira (29) a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para divulgar os resultados da investigação sobre as mortes que aconteceram dentro da Penitenciária de Alcaçuz, durante motim realizado nos dias 14 e 15 de janeiro de 2017.

A coletiva foi realizada pelo delegado Marcus Vinicius, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Após a conclusão das investigações, mais um preso foi identificado, Rodrigo José Leandro dos Santos, o Rodrigo Pantera, também foi morto e esquartejado. Com esta conclusão, subiu para 27 o número de mortos. A identificação dos restos mortais de Pantera será feita através de exame de DNA.

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As investigações, realizadas por uma comissão especial de delegados da DHPP, revelaram que 216 presos efetivaram condutas criminosas durante o motim.

Dentro deste total de investigados, 74 presos foram indiciados pelos crimes de homicídio consumado, associação criminosa, motim e dano ao patrimônio. Um destes presos também foi indiciado pelo crime de homicídio tentado.

Outros três presos foram indiciados pelo crime de destruição e vilipêndio de cadáver. Entre os investigados pelo motim, 132 também foram indiciados pelo crime de falso testemunho.

“Durante as nossas investigações realizamos quase 500 oitivas. Nossas equipes de policiais civis ouviram 400 presos, 19 familiares, 24 agentes penitenciários e 23 policiais militares. Diante da complexidade daquele cenário criminoso e do estado dos corpos, tivemos que solicitar a realização de diversos exames periciais entre eles: exames necroscópicos, necropapiloscópicos e DNA, além de entrevista com familiares, culminando com o uso da antropologia forense que veio a identificar as vítimas”, detalhou o delegado Marcos Vinicius.

De acordo com as investigações, morreram 24 presos do Pavilhão 4, um preso do Pavilhão 5,um preso do Pavilhão 2 e um preso do Pavilhão 1.


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