25 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:06
ESTADO
04/12/2019 14:58
Atualizado
04/12/2019 14:58

“É preciso entender que o desenvolvimento da pessoa não tem valor econômico”

A deputada Isolda dantas fez uma fala enfática contra o PL de Bolsonaro que desobriga as empresas de contratar pessoas com deficiência ou reabilitadas, podendo substituir essa contratação pelo pagamento de um valor equivalente a dois salários mínimos mensais.
FOTO: EDUARDO MAIA

A deputada estadual Isolda Dantas fez uma fala enfática nesta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa, contra o Projeto de Lei 6.159/2019, encaminhado pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional, que visa modificar a atual política de cotas para pessoas com deficiência ou reabilitadas.

De acordo com a proposta, as empresas vão poder substituir a contratação de pessoas com deficiência pelo pagamento de um valor equivalente a dois salários mínimos mensais, o que a parlamentar considera “um verdadeiro absurdo”.

“O Governo precisa entender que o desenvolvimento da pessoa não tem valor econômico. A proposta é clara: o projeto desobriga na prática as empresas de contratarem e isso não pode ser admitido”, destacou a parlamentar.

O deputado estadual Sandro Pimentel, também em pronunciamento, afirmou que “o PL acaba com a política de cotas para pessoas com deficiência”.

Ele destacou na sua fala a possibilidade do “empréstimo de cotas”, o que, na visão do parlamentar, “trata seres humanos como mercadoria”.


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