19 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
POLÍTICA
Da redação
12/09/2015 08:29
Atualizado
14/12/2018 03:53

Todo político tem obrigação de ouvir o povo , justifica Rafael

Rafael Motta foi o único deputado do RN a votar contrário ao financiamento empresarial de campanhas. Votação ocorreu na quarta-feira (09).
Mossoró Hoje

A Câmara dos Deputados derrubou a proibição aprovada pelo Senado a doações de empresas para partidos políticos e restabeleceu o financiamento empresarial de campanhas, em votação de projeto de reforma eleitoral na noite de quarta-feira (9).

O Senado havia retirado o financiamento empresarial do texto aprovado inicialmente pela Câmara, mas os deputados derrubaram a mudança feita pelos senadores por 285 votos a 180, de acordo com a Agência Câmara Notícias. Na semana passada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já havia adiantado que a decisão seria reformada pelos deputados.

O texto aprovado na Câmara estabelece que as empresas só poderão doar dinheiro aos partidos, não aos candidatos, com um teto máximo de R$ 20 milhões. Além disso, empresas contratadas para realizar obras, prestar serviços ou fornecer bens a órgãos públicos não poderão fazer doações para campanhas na circunscrição eleitoral de onde o órgão estiver localizado.

O texto agora seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Rio Grande do Norte
Os deputados federais do Rio Grande do Norte participaram das diversas votações ocorridas na quarta-feira e o único deputados a acompanhar o texto aprovado no Senado e se posicionar contrário ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais foi Rafael Motta (PROS).

Ao se referir a uma pesquisa de opinião pública sobre o tema, onde aponta que 75% dos brasileiros são contra o financiamento empresarial, Motta foi direto ao ponto: "todo político tem a obrigação de ouvir o povo", justificou sua decisão.

Ao lado da senadora Fátima Bezerra (PT), Rafael Motta se destaca no estado, como os defensores do fim dessa prática que, segundo a mesma pesquisa, é a raiz de toda a corrupção eleitoral e maior responsável pela atual crise política e econômica no país.

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