Atualizada em: 12/09/2015, às 18h10
A presidente Dilma Rousseff convocou reunião extraordinária, neste sábado (12), com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que compõem a junta orçamentária do governo federal e o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive.
O principal objetivo desse encontro é encontrar medidas econômicas que possam ser anunciadas o quanto antes e evitar que as outras agências de classificação de risco - Fitch e Moody"s - também rebaixem a nota de crédito do Brasil, assim como fez a Standard & Poor"s.
Essas ações serão divulgadas aos poucos pela equipe econômica, contrariando as expectativas de especialistas, à medida que forem sendo finalizadas e aprovadas pela presidente.
Além do reflexo do rebaixamento imposto pela S&P, o Congresso já exigiu que o Planalto corte gastos antes de propor um aumento de impostos. O executivo pretende anunciar as primeiras medidas de corte de despesas na próxima semana.
Uma das medidas esperada é a reforma administrativa prometida pela presidente, com o corte de cargos comissionados e redução no número de ministérios. Esse anúncio deve acontecer até o final deste mês.
Continuidade
Após passar o dia reunida com os ministros da equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff convocou para uma reunião na tarde deste sábado (12) no Palácio da Alvorada os ministros Kátia Abreu (Agricultura), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Carlos Gabas (Previdência), Gilberto Kassab (Cidades), Ricardo Berzoini (Comunicações), José Eduardo Cardozo (Justiça) e George Hilton (Esporte), além do seu chefe de gabinete, Giles Azevedo.
As reuniões não estavam na agenda oficial da presidente e ocorrem em meio à expectativa de uma reforma ministerial que o governo deve anunciar e breve. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, porém, não informou a pauta da reunião.