O chefe do Escritório do Crime, miliciano Adriano Magalhães de Nóbre, ligado ao Fabrício Queiroz e que havia sido homenageado por Flávio Bolsonaro em 2005, morreu em confronto com policiais na cidade de Esplanada, no Estado da Bahia, neste domingo, 9.
A notícia está em todos os portais brasileiros e vários estrangeiros também. Capitão Adriano Magalhães era um dos principais acusados de matar a vereadora Marielle Franco e também ter fuzilado o motorista Anderson , no dia 14 de março de 2018.
Além deste duplo homicídio, o miliciado Adriano também era acusado de rachadinha no gabinete do senador Flávio Bolsonaro. Estava com decreto de prisão preventiva decretada desde janeiro de 2019, ocasião da Operação Intocáveis.
O G1 informa que o Escritório do Crime, no Rio, era um grupo de matadores de aluguel atuante no estado do Rio de Janeiro e que teria sido este organização criminosa que teria articulado a execução da vereadora e do motorista.
A Secretaria de Segurança do Estado da Bahia informa que o miliciado carioca já estava sendo monitorado pelo serviço de inteligencia policial baiano. Neste domingo, aconteceu a abordagem no esconderijo do criminoso.
O BOPE tentou prendê-lo, mas foi recebido a tiros. Adriano foi levado para um hospital local, mas já chegou sem vida. Os policiais encontraram no esconderijo do foragido 4 armas, sendo a de uso pessoal uma pistola austríaca calibre 9mm.
Relações perigosas
Capitão Adriano, como era mais conhecido o miliciano, era amigo do ex-PM Fabrício Queiroz, ligado a família Bolsonaro. A mulher e mãe do Adriano, respectivamente Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, trabalhavam no gabinete de Flávio Bolsonaro, que hoje é senador da república.