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POLÍCIA
COM INFORMAÇÕES DO G1
04/03/2020 14:35
Atualizado
04/03/2020 14:35

38 anos depois, PF prende homem envolvido no maior roubo da história do RN

A prisão aconteceu nesta terça-feira (3), no distrito de Cobé, em Vera Cruz. De acordo com a corporação, o agricultor participou do crime conhecido como o “Roubo da Emergência” que levou 94 milhões de cruzeiros destinado ao pagamento dos trabalhadores rurais inscritos no Plano de Emergência contra a Seca.
FOTO: REPRODUÇÃO

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (3), um homem que integrava o bando que realizou o maior roubo da história do Rio Grande do Norte, há quase 40 anos.

De acordo com a corporação, o agricultor participou do crime que levou 94 milhões de cruzeiros, mas foi preso por outro crime, já que o primeiro prescreveu.

Em moeda corrigida pela calculadora do Banco Central, o valor roubado em maio de 1982 seria equivalente a atuais R$ 4,8 milhões.

A prisão aconteceu no distrito de Cobé, em Vera Cruz, na Região Metropolitana de Natal, em cumprimento ao mandado judicial de prisão expedido pela 14ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, pela participação em um quádruplo homicídio que resultou, inclusive, na morte de uma criança de seis anos.

De acordo com a PF, o homem tinha sido condenado a um total de 62 anos por participar, em 1982, da quadrilha que roubou os malotes com dinheiro destinado ao pagamento dos trabalhadores rurais inscritos no Plano de Emergência contra a Seca, que eram transportados na rodovia RN-117, entre os municípios de Caraúbas e Olho D´Água dos Borges, na Região Oeste Potiguar.

O evento criminoso, "o maior da história do Rio Grande do Norte e um dos maiores do país", ficou conhecido como o “Roubo da Emergência”, quando 94 milhões de cruzeiros foram levados pelo bando. Apesar de preso agora, o crime já prescreveu. Ele ainda vai responder, porém, pelos homicídios.

Após passar por exame de corpo de delito no Instituto Técnico Científico de Perícia (Itep), ele foi transferido para o Sistema Prisional do Rio Grande do Norte, ficando à disposição da Justiça, onde deverá cumprir a pena.


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