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17/11/2020 18:26
Atualizado
17/11/2020 18:26

Com 731 óbitos por Covid-19 em 24h, Itália registra pior número desde abril

O país é o sexto em número de mortes e o nono em número de casos; Já a França ultrapassou a Rússia e se tornou, nesta terça-feira (17), o quarto país com mais casos da doença no mundo; O país é um dos mais afetados pela segunda onda de contágio na Europa.
FOTO: DANIEL COLE/AP

A França ultrapassou a Rússia e se tornou, nesta terça-feira (17), o quarto país com mais casos de coronavírus no mundo, superando os 2 milhões de infectados, aponta levantamento da Universidade Johns Hopkins.

O país é um dos mais afetados pela segunda onda de contágio na Europa e está em sétimo entre as nações com maior número de mortes (45,1 mil).

Já a Itália registrou, nas últimas 24 horas, 731 óbitos por Covid, o pior número desde o início de abril, e 32.191 novos infectados — o que elevou o total de mortos para 46,4 mil e o de casos, para 1,2 milhão.

O país é o sexto em número de mortes (atrás de EUA, Brasil, Índia, México e Reino Unido) e o nono em número de casos.

São 733,8 mil italianos infectados, e a pressão sobre os hospitais continua a crescer. Há mais de 33 mil pessoas hospitalizadas no país, das quais 3,6 mil estão em UTIs.

MEDIDAS DE RESTRIÇÃO

Para tentar conter o vírus, o governo italiano decretou até 3 de dezembro um toque de recolher nacional entre as 22h e as 5h, restringiu o horário dos restaurantes e fechou cinemas, teatros, ginásios ou piscinas.

O governo francês também adotou medidas de restrição desde o fim de outubro, como o fechamento de bares, restaurantes e comércios e a volta da exigência de que pessoas apresentem justificativas para circular nas ruas.

A Áustria começou nesta terça um lockdown, que inclui o fechamento de escolas e lojas não essenciais, duas semanas após o estabelecimento de um bloqueio parcial que não conteve a propagação do coronavírus no país.

PREOCUPAÇÃO NA ALEMANHA

Mais cedo, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que estava muito preocupada com a disseminação descontrolada do coronavírus em alguns lugares, incluindo a capital Berlim.

"Os números de infecções não estão mais crescendo exponencialmente, mas ainda estão altos demais. Então temos que diminuir os contatos, diminuir os contatos, diminuir os contatos", afirmou a chanceler.

Merkel disse que cerca de 30% a 40% da população alemã está vulnerável, incluindo os idosos e aqueles com problemas de saúde. "Colocar a pandemia sob controle é a melhor solução para a economia também".


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