24 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
ECONOMIA
26/11/2020 18:36
Atualizado
26/11/2020 18:38

Prévia da inflação aponta para o pior resultado para novembro em cinco anos

O senador Jean, que além de advogado é economista, fala sobre a volta da inflação e o fim do auxílio emergencial, que vai deixar a população mais pobre sem ter condições de fazer compras básicas; Em 12 meses, a alta de preços acumulada é de 4,22%, já acima da meta do Banco Central, de 4%.
FOTO: REPRODUÇÃO

A prévia da inflação aponta para o pior resultado para o mês de novembro em cinco anos. E o pior é que a alta dos preços vai além dos que as famílias estão observando nos alimentos e acende um alerta para o ano 2021.

Em 12 meses, a alta de preços acumulada é de 4,22%, número já acima da meta esperada pelo Banco Central, que era de 4%.

Com a moeda norte-americana em alta, também encarecem os insumos da indústria, que já começa a repassar os custos a produtos como móveis (2,40%), eletrodomésticos e equipamentos (2,23%) e roupas (0,84%).

Além disso, a retomada de atividades que haviam sido reduzidas na quarentena também já ensaia uma recomposição de preços, como ocorreu nas passagens aéreas (3,46%).

O Senador Jean, que além de advogado é economista, lembra que impossível repassar a integralidades dessa inflação ao bolso do consumidor, visto que grande parte da população brasileira não tem dinheiro. Muitas famílias estão vivendo atualmente com o que recebem do auxílio emergencial.

Na segunda-feira (23) o Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, do ponto de vista do governo, não haverá prorrogação do auxílio para 2021.

“O ‘liberalismo’ dos Chicago Boys do ministro-banqueiro da Economia, Paulo Guedes, conduz o país a um desastre, sem perspectiva de propostas que mudem o rumo do naufrágio. Em meio a uma pandemia e sem propostas de como proteger a população, os empregos e a economia como um todo, Paulo Guedes ameaça usar a única receita de que dispõe: privatizar o patrimônio público, aumentar impostos e acabar com os benefícios à população mais pobre e às pequenas e médias empresas que podem resgatar o país da crise”, diz o senador Jean.

Veja AQUI.


APAGÃO NO AMAPÁ

O Senador Jean, ainda lembrou da crise de energia que deixou o estado do Amapá no escuro por 22 dias, após um incêndio em uma subestação de energia, no dia 3 de novembro.

Segundo o Senador, o Governo Federal, ao invés de responsabilizar a empresa privada que foi incapaz de fazer o seu papel, permitiu que fossem suspensas as diretorias da ANEEL e do ONS, punindo o estado.


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