26 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:06
POLÍTICA
30/03/2021 08:53
Atualizado
30/03/2021 08:56

Dança das cadeiras: troca de titularidade de seis pastas é publicada no DOU

Os nomes dos seis novos ministros que vão chefiar as pastas da Defesa, Casa Civil, Advocacia-Geral da União, Justiça, Secretaria de Governo e Relações Exteriores foram publicados na edição desta terça-feira (30) do Diário Oficial da União. A troca foi anunciada na noite desta segunda (29), pelo Presidente Jair Bolsonaro.
Dança das cadeiras: troca de titularidade de seis pastas é publicada no DOU. Os nomes dos seis novos ministros que vão chefiar as pastas da Defesa, Casa Civil, Advocacia-Geral da União, Justiça, Secretaria de Governo e Relações Exteriores foram publicados na edição desta terça-feira (30) do Diário Oficial da União. A troca foi anunciada na noite desta segunda (29), pelo Presidente Jair Bolsonaro.
FOTO: REPRODUÇÃO

O Diário Oficial da União (DOU) de hoje (30) formaliza as mudanças anunciadas nesta segunda-feira (29) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em seis ministérios.

Foram publicadas as trocas nas pastas da Defesa, Casa Civil, Advocacia-Geral da União, Justiça, Secretaria de Governo e Relações Exteriores.

No dia 23 de março o presidente já havia efetivado a troca de comando no Ministério da Saúde, quando nomeou o médico cardiologista Marcelo Queiroga para o cargo.

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As mudanças ocorridas nesta segunda vêm depois de o chanceler Ernesto Araújo virar alvo de pressões dentro e fora do governo pelo desempenho ruim à frente da política externa do País e nas negociações por vacinas e pedir demissão do cargo.

A vaga no Itamaraty será ocupada pelo embaixador Carlos Alberto Franco França, que estava na chefia da assessoria especial da Presidência.

Ontem à tarde, o general Fernando Azevedo e Silva também anunciou sua saída do Ministério da Defesa. A pasta agora será chefiada pelo general Walter Braga Netto, antes chefe da Casa Civil, que passará a ser comandada por Luiz Eduardo Ramos, que sai da Secretaria de Governo.

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Para o lugar de Ramos, que vinha sendo o principal articulador do Planalto com o Congresso, entrou a deputada Flávia Arruda (PL-DF), reforçando a participação do Centrão no governo.

Flávia, que atuava como presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento), é uma das principais lideranças do PL, um dos partidos que integram o Centrão. O cargo ao Centrão é mais um gesto de Bolsonaro para o grupo, que tem hoje o Ministério da Cidadania, comandado pelo deputado João Roma (Republicanos-BA).

O então advogado-geral da União, José Levi, também pediu exoneração e a AGU voltará a ser chefiada por André Mendonça, que havia assumido a Justiça e Segurança Pública após a saída do ex-juiz Sergio Moro.

Levi deixa o cargo depois de se recusar a assinar a ação apresentada pelo presidente Bolsonaro ao STF (Supremo Tribunal Federal) para derrubar decretos editados pelos governos do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul sobre "toque de recolher" para conter a disseminação de covid-19.

Com o retorno de Mendonça para a AGU, a pasta da Justiça será liderada pelo delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres, que ocupava o cargo de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Veja aqui os novos ministros das seis pastas:

- Relações Exteriores: Carlos Alberto Franco França;

- Defesa: Walter Braga Netto;

- Casa Civil: Luiz Eduardo Ramos;

- Secretaria de Governo: Flávia Arruda;

- Advocacia-Geral da União: André Mendonça;

- Justiça e Segurança Pública: Anderson Torres.


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