Nesta terça-feira (11) a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte emitiu uma nota por meio da qual orienta os municípios a suspenderem a vacinação de grávidas e puérperas contra a Covid-19, com a vacina produzida pelo laboratório Astrazeneca, em parceria com a universidade de Oxford.
A medida segue a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, nesta segunda-feira (10), divulgou uma nota técnica recomendando a suspensão da vacinação. O órgão não divulgou informou sobre qualquer reação adversa da vacina neste público.
A medida segue a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, nesta segunda-feira (10), divulgou uma nota técnica recomendando a suspensão da vacinação. O órgão não divulgou informou sobre qualquer reação adversa da vacina neste público.
O grupo de gestantes e puérperas havia sido incluído como prioritário para a vacinação contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde no mês de abril. No estado, apenas as grávidas e puérperas com comorbidades já haviam começado a ser vacinadas.
De acordo com Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, nunca houve na bula da vacina da Astrazeneca/Oxford, ou de qualquer outro imunizante contra a Covid-19, recomendação para aplicação em grávidas.
No entanto, a secretaria do estado, assim como dos demais estados da federação, seguiram a deliberação do Ministério da Saúde para inclusão destas mulheres nos grupos prioritários.
“Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, nós ampliamos e estávamos vacinando as gestantes, mas a partir de algumas investigações de reações adversas, alguma delas fatais, a Anvisa, ela sinaliza, a partir de uma nota técnica, que não é recomendada a vacinação em gestantes com a vacina de Oxford. O Ministério da Saúde, embora não tenha emitido oficialmente nenhum tipo de nota, nos deixa a vontades enquanto estado para, de forma responsável, tomarmos essa atitude e, por hora, mantemos a suspensão dessa vacinação com a vacina de Oxford em gestantes”, explica Kelly.
Ela lembra, ainda, que as mulheres que já tomaram a primeira dose e não observaram nenhuma reação adversa, devem tomar a segunda dose e concluir o esquema vacinal.